“De cabeça fria, agora, é claro que me arrependo. Não é uma postura da qual me orgulho e não deveria mesmo ter feito isso”, reconheceu o goleiro paraguaio, que disse ser favorável à presença do árbitro de vídeo no futebol brasileiro.
Ele reforçou que não teve a “postura correta” ao sair de campo, mas não deixou de manifestar seu descontentamento com os profissionais responsáveis por operar a tecnologia dentro da cabine.
“Sei do meu papel, sei que devo dar exemplos. Mas tudo tem um limite e sequer temos um caminho para tentar fazer com que as coisas melhorem na arbitragem. O VAR chegou para ficar e está ajudando bastante o futebol no Brasil e em todo o mundo. O que não pode acontecer é termos profissionais completamente despreparados para usar tal ferramenta”, criticou.
O Botafogo teve dois gols anulados contra o Internacional. O primeiro, marcado por Matheus Babi, foi invalidado após o árbitro de vídeo apontar posição de impedimento no lance.
A anulação do segundo gol, anotado por Bruno Nazário na etapa final, foi a que mais revoltou os botafoguenses. No lance, o VAR chamou à cabine o juiz para rever a origem da jogada. Depois ver o vídeo, o árbitro Thiago Duarte Peixoto entendeu que houve falta de Matheus Babi em Patrick no começo do lance e invalidou o tento, causando a revolta dos jogadores do Botafogo.
“De cabeça quente, e com tudo que todos viram nas decisões da arbitragem, fica quase impossível não esboçar qualquer tipo de reação”, ressaltou Gatito. “Os atletas precisam ter o direito de participar desta construção de nova arbitragem no mundo. O que está acontecendo na atualidade não nos satisfaz”, concluiu o goleiro.