A Petrobras anunciou alta de 2,5% no preço médio do litro da gasolina sem tributo e sem mistura nas refinarias, válido para esta sexta-feira, 8 de março, para R$ 1,7287. Além disso, a estatal anunciou alta de 1,91% no preço do diesel, para R$ 2,1871, conforme tabela disponível no site da empresa. Os combustíveis ficaram mais caros nas unidades produtoras durante a semana passada, e o reajuste já chegou para consumidor de Ribeirão Preto.
Com a entressafra, o preço do álcool disparou nas usinas paulistas, segundo o Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP), e acumula alta de 20,87% em fevereiro. O litro do hidratado, que já havia subido 3,74% no dia 8, disparou 7,09% no dia 15, voltou a subir 6,36% no dia 22 e, de acordo com o estudo realizado entre 23 de fevereiro e sexta-feira, 1º de março, sofreu reajuste de 3,68%, de R$ 1,7998 para R$ 1,8661.
Já o anidro – adicionado à gasolina em 25% – saltou de R$ 1,8782 para R$ 1,8900, aumento de 0,63% – nos dois levantamentos anteriores havia sido de 6,80% (dia 22) e 3,59% (dia 15). O preço do etanol nas bombas de Ribeirão Preto subiu entre 10,1% e 16%. O da gasolina aumentou cerca de 5% na maioria dos mais de 150 postos da cidade. Na semana passada, o derivado de petróleo sofreu uma leve alta nas refinarias – o reajuste acumulado estava em 8%, e agora, em cerca de 20 dias, saltou para 10,5%.
Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado nos dias 17 e 23 de fevereiro, em 108 cidades paulistas, o etanol ribeirão-pretano custa, em média, R$ 2,536, e a gasolina sai por R$ 3,967. O litro é vendido a R$ 3,242, de acordo com a reguladora.
Nos postos de Ribeirão Preto, o litro do etanol custa, em média, R$ 2,60 (R$ 2,597) nos sem-bandeira e R$ 2,90 (R$ 2,897) nos bandeirados – alguns independentes cobram R$ 2,50 (R$ 2,499), outros R$ 2,56 (R$ 2,559), enquanto parte dos franqueados vende a R$ 2,80 (R$ 2,797). O reajuste ficou entre 10,1% e 16%.
A gasolina custa, em média, R$ 3,95 (R$ 3,949) nos sem -bandeira e R$ 4,20 (R$ 4,198) nos bandeirados, mas há independentes cobrando o preço antigo, de R$ 3,76 (R$ 3,759), e franqueados que vendem o litro do derivado de petróleo por R$ 4,30 (R$ 4,299) e R$ 4,40 (R$ 4,399). Alguns postos oferecem desconto para pagamento à vista. O reajuste ficou em cerca de 5%.
Considerando os valores médios de R$ 2,90 para o etanol e R$ 4,20 para gasolina nos bandeirados e de R$ 2,60 e R$ 3,95 nos sem-bandeira, respectivamente, ainda é mais vantajoso abastecer com álcool, já que a paridade está entre 69% e 65,8% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%.
Se a base for os preços da ANP, de R$ 2,536 para o etanol e R$ 3,967 para a gasolina, a paridade está em 63,9%. O preço do óleo diesel também subiu entre 2,85% e 7,6%. Nos sem-bandeira a média é de R$ 3,20 (R$ 3,197), mas há locais onde custa R$ 3,40 (R$ 3,399). Nos bandeirados, o litro é vendido a R$ 3,60 (ou R$ 3,599). O consumidor deve pesquisar.