A Petrobras reduziu o preço da gasolina em 4% na última sexta-feira, 31 de julho, nas refinarias. De acordo com a companhia, com a redução de 4% (ou R$ -0,07 por litro), o preço médio do derivado de petróleo da estatal para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,65 por litro. No acumulado do ano, a redução do preço é de 13,8%.
A companhia informou também que o preço do diesel (S10 e S500) não sofrerá alteração no preço nas distribuidoras. O diesel, no acumulado do ano, teve uma redução do preço de 21,5%. O último reajuste da Petrobras ocorreu no dia 17 de julho, quando a empresa aumentou em 6%, na média, o preço do litro do diesel e da gasolina em 4%.
Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista depende do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.
Reajustes
Desde o início do ano, a gasolina já teve 23 reajustes, sendo que dez foram aumentos e 13 deles, reduções nos preços para as distribuidoras. No caso do diesel, foram 17 reajustes, sem que seis deles aumentos de preço e onze deles redução no preço nas distribuidoras.
Novo produto
Produtores de combustíveis são obrigados a partir desta segunda-feira, 3 de agosto, a oferecer gasolina automotiva de melhor qualidade, menos nociva aos motores e ao meio ambiente. A mudança está prevista em resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e deve atingir, principalmente, a Petrobras, que domina a produção de derivados de petróleo no Brasil, e importadores.
Mais eficiente do que a comercializada até então, a nova gasolina melhora a autonomia do veículo, que, com isso, consome menos combustível. Além disso, a partir da sua oferta no mercado, fica mais fácil também para as empresas montadoras de veículos utilizarem tecnologias de motores de melhor qualidade, com capacidade de reduzir as emissões atmosféricas.
Para o consumidor final, no entanto, o produto deve sair mais caro. Por enquanto, ainda é possível encontrar a “velha gasolina” nos postos. As distribuidoras têm mais 60 dias de adaptação e os revendedores, 90 dias. A revisão da especificação da gasolina automotiva envolve, principalmente, três pontos. De acordo com a Petrobras, o produto abastece, atualmente, cerca de 60% dos veículos de passeio no Brasil.