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Gasolina e etanol sofrerão reajuste

A partir deste sábado, 1º de julho, o saldo dos impostos federais do Programa de Inte­gração Social (PIS) e da Con­tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) voltará a ser cobrado sobre a ga­solina e o etanol. A projeção do mercado é de aumentos médios de R$ 0,34 no preço do litro do derivado de petróleo e de R$ 0,22 no do álcool, das refinarias para as distribuidoras.

A projeção da Central de Monitoramento do Núcleo Postos Ribeirão Preto, grupo setorial que reúne 85 reven­dedores da cidade, é que o au­mento seja repassado na mes­ma proporção para as bombas dos mais de 200 postos ribei­rão-pretanos e de municípios da região. Segundo o presiden­te do grupo, Fernando Roca, os revendedores já estão rece­bendo produtos com aumento das distribuidoras.

Alerta
O Núcleo Postos alerta que, apenas com a perspectiva de re­tomada da cobrança do residual de PIS/ Cofins, as distribuidoras já começaram a vender a gasoli­na e o etanol mais caros, para os postos revendedores, antes mes­mo da reoneração voltar a valer.

“De ontem (terça-feira, dia 27) para hoje (quarta-feira, 28), ou seja, nas últimas 24 ho­ras, percebemos redução das cotas de fornecimento de ga­solina e etanol, para os postos. E quando as remessas chegam, notamos um aumento de R$ 0,03 a R$ 0,05 por litro de eta­nol e de R$ 0,20 a R$ 0,25 na gasolina”, diz Roca.

“Ainda não tivemos uma ex­plicação plausível, por parte das distribuidoras, para que isso esteja ocorrendo”, afirma Fer­nando Roca. Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 19 e 25 de junho, indica alta nos preços dos etanol e da gasolina vendi­dos em Ribeirão Preto e estabili­dade no litro do diesel negocia­do nos postos da cidade.

A média para o litro do ál­cool hidratado era de R$ 3,76 (mínimo de R$ 3,63 e máximo de R$ 3,99), ante R$ 3,68 (piso de R$ 3,39 e teto de R$ 3,89) do dia 18, aumento de 2,17% e acréscimo de R$ 0,08. Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de no­vembro de 2021 – o maior valor da história da pesquisa.

O preço do litro da gaso­lina, segundo a ANP, custava, em média, R$ 5,47 (mínimo de R$ 5,27 e máximo de R$ 5,69) nos postos da cidade, ante R$ 5,40 (piso de R$ 4,75 e teto de R$ 5,78) do período anterior, aumento de 1,30% e acréscimo de R$ 0,07. A paridade entre o etanol e a gasolina está em 68,7%, abaixo do limite – atin­giu 80,5% no final de 2021 e até dia 3 era de 71%.

Voltou a ser vantajoso abas­tecer com álcool porque esta relação não supera 70%. A ga­solina aditivada custava R$ 5,59 (mínimo de R$ 5,27 e máximo de R$ 5,89). O litro do óleo die­sel S-10 saía por R$ 5,18 (piso de R$ 4,55 e teto de R$ 5,99). O preço médio do litro do diesel não mudou e continua sendo de R$ 5,01 (mínimo de R$ 4,45 e máximo de R$ 5,89).

Média
Segundo a ANP, o preço do etanol de Ribeirão Preto estava R$ 0,02 acima da média nacio­nal, de R$ 3,74 para o derivado da cana-de-açúcar (era 0,53% superior). A gasolina está bem mais cara: são R$ 0,12 a mais que os R$ 5,35 do restante do país, 2,24% superior.

O etanol ribeirão-pretano está acima da média estadual, de R$ 3,61. São R$ 0,15 a mais, 4,16% superior. Além disso, a gasolina também é mais cara em Ribeirão Preto e custava 3,99% a mais, acréscimo de R$ 0,21 em relação aos R$ 5,26 da média paulista, segundo a ANP.

O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto es­tava R$ 0,02 acima da média nacional, de R$ 4,99 (é 0,40% superior) e estava no mesmo patamar que a estadual, de R$ 5,01, segundo os dados da pesquisa da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Usinas
O preço do álcool combus­tível voltou a cair nas usinas paulistas após registrar alta na semana passada. Na sexta-feira (23), recuou 1,28%. O valor do hidratado está cima de R$ 2,50, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Baixou de R$ 2,5455 para R$ 2,5128.

O preço do anidro – adi­cionado à gasolina em até 27% – recuou apenas 0,36%. Fe­chou a semana abaixo de R$ 3,00. Passou de R$ 2,9930 para R$ 2,9823. Os dados foram di­vulgados pelo Centro de Estu­dos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

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