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Gasolina e etanol estão mais caros

© Fernando Frazão/Agência Brasil

A partir deste sábado, 1º de julho, o saldo dos impostos fede­rais do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Segu­ridade Social (Cofins) voltará a ser cobrado sobre a gasolina e o etanol. Os preços já subiram em Ribeirão Preto. A média é de R$ 0,20, mas o aporte chega a R$ 0,30 em alguns postos.

A projeção do mercado era de aumentos médios de R$ 0,34 no preço do litro do derivado de petróleo e de R$ 0,22 no do álcool, das refinarias para as dis­tribuidoras. A partir deste sába­do, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) subiu R$ 0,07, resultando em aumento conso­lidado de aproximadamente R$ 0,29 centavos por litro, que deve ter reflexo nas bombas nos pró­ximos dias.

Nesta sexta-feira, 30 de ju­nho, o preço do litro da gasolina variava entre R$ 5,50 e R$ 5,79 em Ribeirão Preto, com média entre R$ 5,59 e R$ 5,69. O do etanol oscila entre R$ 3,76 e R$ 4,09, mas já há locais onde o litro custa entre R$ 3,89 e R$ 3,99.

Os valores estão dentro da projeção da Central de Moni­toramento do Núcleo Postos Ribeirão Preto, grupo setorial que reúne 85 revendedores da cidade, de que o aumento devi­do à tributação seria repassado na mesma proporção para as bombas dos mais de 200 postos ribeirão-pretanos e da região.

O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 26 de junho e 1º de julho, ainda não constatou o aumento nas bom­bas. Indica queda nos preços do etanol, gasolina e diesel vendi­dos em Ribeirão Preto.

A média para o litro do ál­cool hidratado era de R$ 3,64 (mínimo de R$ 3,39 e máximo de R$ 3,89), ante R$ 3,76 (piso de R$ 3,63 e teto de R$ 3,99) do dia 25, queda de 3,19% e desconto de R$ 0,12. Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de no­vembro de 2021 – o maior valor da história da pesquisa.

O litro da gasolina, segundo a ANP, custava, em média, R$ 5,32 (mínimo de R$ 4,75 e má­ximo de R$ 5,69) nos postos da cidade, ante R$ 5,47 (piso de R$ 5,27 e teto de R$ 5,69) do perí­odo anterior, recuo de 2,74% e abatimento de R$ 0,15.

A paridade entre o etanol e a gasolina está em 68,4%, abai­xo do limite – atingiu 80,5% no final de 2021 e até dia 3 era de 71%. Voltou a ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação não supera 70%. A gasolina aditivada custava R$ 5,49 (mínimo de R$ 5,18 e má­ximo de R$ 5,89).

O litro do óleo diesel S-10 saía por R$ 5,20 (piso de R$ 4,79 e teto de R$ 5,89). O preço médio do litro do diesel caiu de R$ 5,01 (mínimo de R$ 4,45 e máximo de R$ 5,89) para R$ 4,96 (mínimo de R$ 4,64 e máximo de R$ 5,89), queda de aproximadamente 1% e des­conto de R$ 0,05.

Média
Segundo a ANP, o preço do etanol de Ribeirão Preto estava R$ 0,10 abaixo da média nacio­nal, de R$ 3,74 para o derivado da cana-de-açúcar (era 2,67% inferior). A gasolina também está mais barata: são R$ 0,04 a menos que os R$ 5,32 do restan­te do país, 0,75% abaixo.

O etanol ribeirão-pretano está acima da média estadual, de R$ 3,60. São R$ 0,04 a mais, 1,11% superior. Além disso, a gasolina também é mais cara em Ribeirão Preto e custava 1,33% a mais, acréscimo de R$ 0,07 em relação aos R$ 5,25 da média paulista, segundo a ANP.

O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto es­tava no mesmo patamar da mé­dia nacional, de R$ 4,96, mas é R$ 0,05 inferior ao cobrado no restante do estado de São Paulo, de R$ 5,01, variação de 1%, se­gundo os dados da pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Usinas
O preço do álcool combus­tível voltou a subir nas usinas paulistas após registrar queda na semana passada. Nesta sex­ta-feira (30), avançou 0,89%. O valor do hidratado está acima de R$ 2,50, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Passou de R$ 2,5128 para R$ 2,5352.

O preço do anidro – adicio­nado à gasolina em até 27% – re­cuou apenas 0,65%. Fechou a se­mana abaixo de R$ 3,00. Passou de R$ 2,9823 para R$ 2,9629. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultu­ra Luiz de Queiroz da Universi­dade de São Paulo (Esalq/USP).

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