O gás de cozinha vendido em Ribeirão Preto segue no topo da lista dos mais caros do estado de São Paulo. Já são cerca de três meses de liderança, desde 30 de junho – chegou a ficar um mês oscilando entre o segundo, terceiro e quarto lugares. Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 municípios paulistas entre 22 e 28 de setembro, o botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) ribeirão-pretano custa R$ 80,62 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 94).
Na semana passada, porém, o GLP caiu 0,64% em comparação com a anterior, quando o vasilhame de 13 quilos era revendido por R$ 81,14, desconto de R$ 0,52. É a única cidade do levantamento feito pela ANP em que o produto custa mais que R$ 80. Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 60 pelo botijão (piso de R$ 58 e teto de R$ 63).
A variação entre o valor pago pelo revendedor e pelo consumidor chega a chega a 34,3%, diferença de R$ 20,62. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. A segunda colocada do ranking dos mais caros também é da região: São Carlos repassa o GLP por R$ 78,74 (mínimo de R$ 69,90 e máximo de R$ 91), cerca de 2,4% inferior ao preço médio do produto ribeirão-pretano, diferença de R$ 1,88.
O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 80,62) está R$ 28,12 acima do praticado em Olímpia, de R$ 52,50 (piso de R$ 51 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 53,5%. O gás ribeirão-pretano havia aparecido no topo do ranking na primeira semana de junho, entre os dias 2 e 8, quando era negociado a R$ 82,43, em media, e depois oscilou entre o segundo, terceiro e quarto lugares.
A última alteração no preço do gás de cozinha ocorreu no início de agosto, quando a Petrobras anunciou descontos entre 6,5% e 12%, dependendo da localidade. Na região Sudeste, o abatimento deveria der se 8,17%, mas o consumidor ribeirão-pretano sentiu pouca diferença no preço final. Alguns revendedores reduziram o preço e aplicaram desconto de até R$ 5, mas a média de retração na cidade foi de até R$ 3.