Tribuna Ribeirão
Economia

Gás de RP é o mais caro há dois meses

Agência Brasil

O gás de cozinha vendido em Ribeirão Preto segue no topo da lista dos mais caros do estado de São Paulo. Já são dois meses de liderança, desde 30 de junho – chegou a ficar um mês oscilando entre o se­gundo, terceiro e quarto luga­res. Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), reali­zado em 108 municípios pau­listas entre 18 e 24 de agosto, o botijão de 13 quilos do gás li­quefeito de petróleo (GLP) ri­beirão-pretano custa R$ 80,42 (mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 90).

Na semana passada, o GLP aumentou 1,42% em compa­ração com a anterior, quan­do o vasilhame de 13 quilos era revendido por R$ 79,29, acréscimo de R$ 1,13. Até dia 10 custava R$ 80,14, em mé­dia, na semana encerrada no dia 3 estava sendo negociado a R$ 78,90, em média. É a única cidade do levantamento feito pela ANP em que o produto custa mais que R$ 80. Os re­vendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 60,10 pelo botijão (piso de R$ 58 e teto de R$ 63), mesmo valor do período anterior.

A variação entre o va­lor pago pelo revendedor e pelo consumidor chega a chega a 33,8%, diferença de R$ 20,32. As 24 distribuido­ras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. A segunda colocada do ranking dos mais caros também é da região: São Carlos repassa o GLP por R$ 77,81 (mínimo de R$ 72,90 e máximo de R$ 89), cerca de 3,35% inferior ao preço médio do produto ribeirão-pretano, diferença de R$ 2,61.

O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 80,42) está R$ 26,42 acima do praticado em Olím­pia, de R$ 54 (piso de R$ 51 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 48,9%. O gás ribeirão-pretano havia aparecido no topo do ranking na primeira semana de junho, entre os dias 2 e 8, quando era negociado a R$ 82,43, em media, e depois os­cilou entre o segundo, terceiro e quarto lugares.

No início do mês, a Pe­trobras anunciou descontos entre 6,5% e 12%, dependen­do da localidade – passaria a valer a partir do dia 5. Na região Sudeste, o abatimento deveria der se 8,17%. Alguns revendedores já reduziram o preço e aplicaram desconto de até R$ 5, mas a média de retração na cidade foi de até R$ 3 – seria gradual confor­me a renovação dos estoques, mas pelo estudo da ANP a re­dução não teve impacto para o consumidor.

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