Não é difícil encontrar nas ruas e avenidas de Ribeirão Preto galhos e troncos de árvores abandonados nas calçadas e sarjetas. A cena já se tornou rotina em todos os bairros e tem como um dos principais fatores o fato da Prefeitura não conseguir recolhê-los. Há mais de seis meses o município não tem contrato com empresa terceirizada para realizar serviços de poda, extração de árvores e principalmente a de coleta de resíduos verdes.
Sem capacidade operacional para retirá-los das ruas, a Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU), órgão do governo responsável por este tipo de serviço, acaba fazendo a chamada operação “enxuga gelo”. Ou seja, aquela em que os resultados não são visíveis para a população que muitas vezes – acaba recorrendo paliativamente para órgãos que não tem a função de resolver o problema, como o Poder Legislativo. Só como efeito comparativo, no ano passado a Câmara de Vereadores fez 1.068 pedidos de poda e retirada de galhos das ruas e calçadas para a Prefeitura. Uma média diária de três solicitações.
De acordo com a CLU a retirada destes materiais será ampliada dentro de pouco tempo. Isso porque, segundo ela, encontra-se em fase de assinatura o contrato com empresa terceirizada para a ampliação dos serviços de poda, extração de árvores e coleta de resíduos verdes no município.
A previsão é de que os trabalhos comecem ainda neste mês. O valor do contrato é de R$ 2.481.002,40 com tempo de duração de um ano, prorrogáveis até cinco anos.
Atualmente são recolhidos por mês cerca de 900 toneladas de resíduos verdes pela Prefeitura e por particulares autorizados. O material é descartado em área da municipalidade onde é feito o processamento dos resíduos verdes por empresa terceirizada, responsável pela destinação. Para solicitar a retirada de galhos o morador precisa abrir um protocolo no Serviço de Atendimento ao Munícipe (SAM) através do telefone 156, o que não significa que o serviço será efetuado com rapidez.