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Furto de cabos dispara em RP

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Semáforos instalados em quatro cruzamentos de Ribei­rão Preto deixaram de operar na manhã desta quarta-feira, 18 de janeiro, por causa de furto de fiação e cabos. Na Zona Norte, as ocorrências foram registradas na avenida Mogiana (na altura da loja Gigatudo) e avenida Thomaz Alberto Whatelly (em frente ao acesso ao Aeroporto Esta­dual Doutor Leite Lopes).

Na região Central, os fur­tos ocorreram no cruzamento da avenida Doutor Francisco Junqueira com a Saudade e no da rua São Sebastião com a José Bonifácio, na região da Baixada, onde fica o Mercado Municipal, o Mercadão Cen­tral de Ribeirão Preto.

No Centro, os semáforos voltaram a operar ainda na manhã de ontem, segundo a Empresa de Trânsito e Trans­porte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp), após os tra­balhos das equipes do Depar­tamento de Trânsito.

Na segunda-feira, dia 16, houve um acidente no cru­zamento da avenida Coronel Quito Junqueira com a rua João Ramalho, nos Campos Elíseos, por causa do furto de fiação que tirou o semáforo de operação. Imagens de uma câ­mera de segurança mostram o momento em que um Toyota Etios segue na João Ramalho e atravessa a Quito Junqueira.

Um carro Volkswagen Gol passa no mesmo instan­te e o choque acontece. Por causa do semáforo desligado, nenhum dos veículos para e acabam se chocando no cruzamento. Caso qualquer cidadão verificar alguma sus­peita de furto de cabos de semáforos orientamos a ligar para a Polícia Militar no te­lefone 190. A Transerp tem registrado boletins de ocor­rência na Polícia Civil.

Segundo o último levanta­mento divulgado pela Tran­serp, de modo consolidado, até 6 de janeiro deste ano já são quatro ocorrências, tota­lizando 320 metros de cabos e fios furtados. Já em 2022 foram 117 casos registrados, totalizando 5.393 metros, prejuízo de R$ 63.492.

No período anterior (2021) foram 3.418 metros de cabos semafóricos furtados em Ri­beirão Preto, em um total de 65 ocorrências, gerando gas­tos com reparos na ordem de R$ 27.344. A quantidade de crimes subiu 80% de um ano para o outro (de 65 para 117), 52 a mais.

O valor do prejuízo causa­do por furtos de cabos semafó­ricos em Ribeirão Preto avan­çou 132,2%. São R$ 36.148 a mais no ano passado. Por meio de nota distribuída à imprensa, “a Transerp lamenta tais ocor­rências que podem compro­meter a segurança dos usuá­rios do trânsito na cidade.”

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto aprovou, em 21 de junho, projeto que pune com multa os estabelecimentos flagrados comercializando, ad­quirindo, transportando, esto­cando ou revendendo produtos oriundos de furto, roubo ou outro tipo de atividade ilícita.

A proposta foi sancionada em julho pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e virou a lei número 14.712/2022, segundo o Diário Oficial do Município (DOM). Diz que o infrator pa­gará multa de 200 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo. Neste ano, cada Ufesp vale R$ 34,26, resultando em penalida­de no valor de R$ 6.852.

A proposta partiu de Ales­sandro Maraca (MDB). Se­gundo ele, além da inspeção ostensiva – in loco – nos es­tabelecimentos, que deverá ser feita pelo Departamento de Fiscalização Geral da Se­cretaria Municipal de Justiça, pelas polícias Civil e Militar e Guarda Civil Metropolitana (GCM), a multa poderá ser aplicada a partir de veiculação da infração pela imprensa.

A prefeitura chegou a en­viar para a Câmara projeto de lei que regulamenta o funcio­namento dos ferros-velhos na cidade, mas retirou a proposta. A atual legislação (nº 761/1998) foi editada há 24 anos e, segundo o gover­no municipal, é muito su­cinta e desatualizada.

A proposta estabelecia en­tre outras medidas, infrações administrativas para comer­cialização e manutenção em estoque de materiais sem ori­gem comprovada. O projeto diz que quem incorrer nas infrações administrativas es­tará sujeito a cassação do al­vará de licença e localização e também corre o risco de interdição administrativa e lacração do estabelecimento.

Pode ocorrer apreensão do material em desacordo com o previsto na lei. A multa prevista é de 25 a mil Ufesps, o que pode resultar em multas entre R$ 856,50 e R$ 34.260. De acordo com a prefeitura a atualização da lei é necessária em função do elevado número de furtos de produtos de áreas e vias públi­cas do município, como fios, tampa de bueiros, objetos de metal, entre outros. O projeto também define que estes esta­belecimentos poderão funcio­nar das seis às 19 horas.

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