Preso desde o ano passado, o corretor Lúcio Funaro apresentou documentos à Justiça que, segundo ele, comprovam pagamento de propina de R$ 1,5 milhão ao presidente Michel Temer. Em delação premiada, já homologada pelo ministro do STF Edson Fachin, Funaro cita outros políticos do PMDB, atribuindo a eles os valores que teriam sido pagos: Henrique Eduardo Alves (R$ 4,95 milhões), Sandro Mabel (R$ 2 milhões), Gabriel Chalita (R$ 9,8 milhões), Antônio Andrade, atual vice-governador de Minas Gerais (R$ 9,8 milhões), Manoel Júnior (R$ 150 mil), Soraya Santos (R$ 1 milhão), Alexandre Santos (R$ 1 milhão) e Marcelo Castro (R$ 1 milhão). Na relação, constam ainda R$ 700 mil para Cândido Vaccarezza. De acordo com Funaro, esses pagamentos foram feitos a pedido do ex- presidente da Câmara Eduardo Cunha.