Desde o começo desta semana, os agentes de trânsito da RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, iniciaram as operações para garantir melhor fluidez e segurança no trânsito na avenida Doutor Francisco Junqueira, que está totalmente interditada para obras no trecho entre as ruas Comandante Marcondes Salgado e São José, na pista Centro/Bairro, em direção à avenida Maurílio Biagi.
As obras fazem parte do corredor de ônibus da Nove de Julho, do Programa Ribeirão Mobilidade, que vão permitir a instalação de duas grandes galerias de águas pluviais – uma delas na rua Marcondes Salgado e a outra na São José. Elas descerão da avenida Nove de Julho até o córrego Retiro Saudoso, na Francisco Junqueira.
Segundo a Construtora Metropolitana, empresa responsável pela execução desta obra, a previsão de término desta interdição é para o final de setembro. Ao longo deste período, os agentes da RP Mobi farão o trabalho de apoio e controle do trânsito no local, orientando motoristas e motociclistas quanto às rotas alternativas.
Ainda, os agentes de trânsito também estão garantindo o acesso aos estabelecimentos comerciais e residências, daquele trecho, somente para moradores e comerciantes. Nesta semana, um dos destaques do trabalho dos agentes na região foi a orientação de condutores devido à alteração de sentido em um trecho da rua Visconde do Rio Branco.
Vai da rua Cerqueira César em direção à avenida Francisco Junqueira. A RP Mobi conta com agentes de trânsito que trabalham em campo, nos períodos da manhã, tarde e noite. A fiscalização e apoio operacional nas interferências viárias são compartilhados com outras atuações, de caráter prioritário, no âmbito das ações operacionais desenvolvidas pelos agentes no município.
A prefeitura diz, em nota, que “o transtorno momentâneo aos motoristas que cumprirão o pequeno desvio é pequeno diante do benefício a ser usufruído em breve por toda a população, inclusive as gerações futuras”. O problema crônico das enchentes provocadas pelas chuvas que descem da região da Nove de Julho, inundando o Centro, será sanado definitivamente.
A ação faz parte da obra de revitalização da centenária avenida Nove de Julho, no Alto da Cidade, iniciada há um mês e planejada em três etapas. A primeira delas concentrada na própria Nove de Julho, a ser feita sempre a cada dois quarteirões para não provocar grandes interdições no trânsito e no comércio local.
As segundas e terceiras etapas são a construção das galerias de águas pluviais, cada uma com mais de um quilômetro e 300 metros. Com diâmetro avantajado, de 1,5 metro por 1,5 metro, as galerias terão capacidade de dar vazão a qualquer volume de águas. As obras tanto na Comandante Marcondes Salgado quanto na São José serão feitas também por trechos, para que os desvios necessários sejam pequenos.
Esta primeira interdição deve durar de oito a dez semanas. As obras na avenida Nove de Julho estão sendo efetuadas pela Construtora Metropolitana, do Rio de Janeiro, que venceu a concorrência pública número 017/2022 ao apresentar o menor valor – R$ 31.132.101,77. O prazo para a execução dos servidores é de doze meses, entre maio e junho de 2024.
As obras incluem o trecho entre a avenida Independência e a rua Tibiriçá, e a obra de construção do corredor da Costábile Romano, que começa na Nove de Julho, na parte não tombada da avenida, será realizada entre a Independência e a Portugal, seguindo pela via principal em toda a sua extensão e depois pela Presidente Kennedy até o Parque Industrial Lagoinha.