Os dois episódios foram usados por ONGs para reclamar do governo francês, que adotou novas medidas contra a “imigração econômica” – feita por pessoas que não teriam direito a asilo. O caso de Latrous foi lembrado ontem pelo jornal Le Parisien.
Formado em Informática, ele chegou à França em 2013. Em abril de 2015, resgatou duas crianças presas em um apartamento em chamas. Embora tenha sido noticiado na época, o caso não teve a mesma atenção do de Gassama. Latrous recebeu uma medalha e solicitou sua regularização. Mas, após examinar a situação, a chefia de polícia da região de Val-d’Oise não só indeferiu o pedido como emitiu uma ordem de expulsão.
Ontem, sob pressão, as autoridades informaram que a expulsão foi cancelada e o caso será reexaminado. “A nova instrução de pedido de visto levará em conta o ato positivo e altruísta de Latrous”, informou a chefia de política de Val-d’Oise.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.