Tribuna Ribeirão
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FPF divulga análises do VAR na final do Paulistão entre Palmeiras e São Paulo

RUBENS CHIRI/SPFC

A final do Paulistão foi en­volta em uma série de críticas à arbitragem, tanto no jogo de ida, no estádio do Morumbi, como na partida de volta, celebrada no Allianz Parque. A Federação Paulista de Futebol (FPF) divul­gou, nesta segunda-feira, os áu­dios entre o juiz principal Rapha­el Claus e os árbitros de vídeo.

O primeiro lance duvidoso surgiu no início do duelo entre Palmeiras e São Paulo, quando jogadores palmeirenses pe­diram um pênalti após a bola tocar na mão do são-paulino Eder dentro da grande área. Imediatamente após o lance, Claus relata que o braço esta­va colado ao corpo e, portanto, não marcaria a penalidade.

O árbitro de vídeo Thia­go Duarte Peixoto – que no Paulistão de 2017 expulsou incorretamente um jogador do Corinthians no clássico com o Palmeiras – a princípio concorda com Raphael Claus, mas após checar as imagens sugere a revisão. Claus a todo instante mostra-se convicto da não marcação do pênalti. Ao chegar à cabine do VAR, Claus observa o lance novamente e, sem pestanejar, reitera sua in­terpretação e não marca o pê­nalti a favor do Palmeiras.

Mesmo com as falas deci­didas do árbitro principal, a cabine segue colocando no­vas imagens. “Posição natu­ral, Thiago. Vou sair e manter minha decisão. Eu acho que o braço que está embaixo não amplia o espaço. Braço cola­do. Escanteio”, afirma Claus.

Outro lance polêmico acontece no segundo gol do Palmeiras, marcado por Zé Rafael. Danilo pisa no pé de Calleri no início da jogada, que origina o tento alviverde. O lance já é notado rapida­mente pelo VAR, que espera a conclusão do lance. Após refutarem a possibilidade de impedimento, a cabine pede novas imagens do choque en­tre Danilo e Calleri e sugere revisão, até que são advertidos por Claus: “Contato lateral, Thiago”. Thiago Duarte Pei­xoto responde que não é um contato lateral, mas um pisão.

“Para mim acidental, Thiago”, inicia Raphael Claus em sua revisão. “Os dois dis­putam a bola. Ninguém joga a bola, os pés passam no va­zio. Eu vou manter o gol”, conclui o árbitro. A final do Paulistão terminou com vitó­ria do Palmeiras, por 4 a 0, e o 24º título estadual da equi­pe alviverde.

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