A cantora e compositora Floresthá lança nesta sexta-feira, 25 de junho, às onze horas, o single “Teto azul”. A canção estará disponível no canal da artista no YouTube. Em abril, ela já havia lançado “O que não cabe”, abertura do EP “Habitat”. O EP terá cinco músicas que serão lançadas ao longo de 2021 – entre elas a nova “Teto azul”.
As canções revelam através das letras, arranjos e show uma pesquisa de texturas e cores que potencializam a essência do habitar, buscando realçar tanto seu significado literal, quanto o seu significado metafórico de pertencimento, lar, segurança para ser quem se é.
Floresthá se define como mulher de coração-semente que se descobre floresta. Às vezes densa, às vezes leve, cultiva a música eletrônica e a performance como ferramentas em sua identidade visual. As músicas da artista estão sendo produzidas em sua própria casa durante a quarentena. Ao lado de seu companheiro Aloander Oliveira, que também é músico e produtor audiovisual, grava videoclipes numa produção enxuta.
Os dois elaboram roteiro, edição, captação, etc, usando a própria casa e lugares isolados como cenários. “Teto Azul” foi composta por Floresthá já durante a pandemia. Sua composição aconteceu de forma inusitada: a artista propôs criar uma música mostrando o processo nas redes sociais e abrindo para que seus ouvintes contribuíssem criativamente, inspirando através de frases, ideias e elementos.
A temática que fala da capacidade humana em regenerar-se, veio da própria compositora que buscou investigar através da produção eletrônica, uma atmosfera forte e ao mesmo tempo leve, como um resgate positivo meio ao caos instalado pela covid-19 e pela crise financeira e política no país. A produtora busca unir em seu trabalho gêneros da música eletrônica como o pop, indie-eletrônico e brazilian trip hop com pitadas de uma dramaturgia sonora a fim da convergência de linguagens artísticas.
Assim, pretende aproximar seu público de uma experiência sonora e visual. O contraponto trazido pela densidade das letras, pelos samples e pelas timbragens sintetizadas, investiga simbologias que representem o paradoxo do natural e do tecnológico, da humanidade e das máquinas, do selvagem e do urbano, do sagrado e do profano.
Floresthá acredita que, hoje em dia, com os home studios e a acessibilidade à softwares de produção musical, o lançamento de uma música se torna muito mais democrático, sem perder a qualidade. Para acompanhar esse lançamento e conhecer mais, acesse o link na bio da artista no instagram @_florestha, faça o pré-save ou siga nas redes.