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Fisco espanhol diz que CR7 deveria ser preso

A Agência Tributária da Es­panha entende que Cristiano Ronaldo deveria estar preso pelos supostos crimes fiscais cometidos no país. Em junho, um promotor público acusou Ronaldo de qua­tro delitos de fraude fiscal entre 2011 e 2014 no valor de 14,7 mi­lhões de euros (cerca de R$ 54,2 milhões). Para a comandante da Unidade Central de Coordena­ção do Tesouro espanhol, Cari­dad Gómez Mourelo, pessoas que fizeram muito menos do que o astro português teria feito já fo­ram detidas.

“Sinceramente, temos pesso­as na prisão por terem deixado de pagar 125 mil euros”, disse Caridad no tribunal no dia 7 de dezembro. A declaração, dada a um juiz de primeira instância, foi divulgada pelo jornal espanhol El Mundo nesta terça-feira.

A promotoria alega que o português usou o que foi conside­rado uma empresa nas Ilhas Vir­gens para “ocultar sua renda total ao Fisco da Espanha”. De acordo com a promotoria, Ronaldo de­clarou ter recebido 11,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 42,3 milhões) entre 2011 e 2014 em um declaração de imposto de renda apresentada em 2014, mas seus ingressos reais durante esse período foram de quase 43 mi­lhões de euros (algo em torno de R$ 159 milhões). Ele acrescentou que o jogador afirmou falsamen­te que a renda era proveniente de propriedades, algo que reduziu os impostos cobrados.

Além disso, o português é acusado de se abster “intencional­mente” de declarar 28,4 milhões de euros (cerca de R$ 104,6 mi­lhões), relacionados com a cessão de direitos de imagem para o pe­ríodo de 2015 a 2020 para outra empresa, localizada na Espanha.

Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa neste ano, Cris­tiano Ronaldo recentemente ameaçou abandonar o Real Ma­drid e a Espanha enquanto estava sendo alvo de investigação por parte das autoridades.

Além dele, os argentinos Ja­vier Mascherano (Barcelona), Angel Di Maria (ex-Real, hoje no PSG) e o colombiano Falcão Garcia (ex-Atlético de Madrid, agora jogador do Monaco) tam­bém foram investigados após serem acusados de fraude fiscal. O técnico português José Mou­rinho, ex-Real Madrid e atual­mente no Manchester United, é outro nome que tem as finanças em xeque por suspeita de sone­gação de impostos.

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