Tribuna Ribeirão
Economia

Fiscalização espanta camelôs do calçadão

Com o reforço da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Municipal (GCM), o Departa­mento de Fiscalização Geral da Secretaria da Fazenda “espantou” os vendedores ambulantes que na semana passada, às vésperas do Natal, haviam “invadido” o calçadão de Ribeirão Preto. Nesta quarta-feira, 6 de dezembro, pou­cas pessoas praticavam o comér­cio informal na região central da cidade. Mas ainda há trabalhado­res atuando no local.

Na semana passada, houve até discussões entre os próprios trabalhadores informais pelo melhor ponto no calçadão. Pela legislação atual, o comércio de ambulantes está expressamente proibido em um raio de 300 me­tros da praca XV de Novembro e de 200 metros do Centro Popular de Compras (CPC), onde fica o Mercado Municipal, o popular “Mercadão”, e os terminais rodo­viários urbano e intermunicipal e interestadual.

Os fiscais da prefeitura já haviam denunciado uma “ex­plosão” no número de camelôs na área do calçadão, atraídos pela proximidade do final do ano. Estima-se que aos sábados quase 100 vendedores informais atuem na região central. Estava previsto para começar neste mês o programa Atividade Delega­da, uma espécie de “bico oficial” em que policiais militares de fol­ga ou férias trabalham unifor­mizados e armados.

A expectativa da prefeitura era contratar doze PMs por dia. Eles seriam escalados exatamen­te para trabalhar na área do calça­dão e auxiliar os fiscais da Fazen­da, além de garantir a segurança às vésperas do Natal – no final de ano, milhares de consumido­res “invadem” a região central da cidade para as compras, e o mo­vimento também atrai os ladrões.

Há pouco mais de dez dias, uma comitiva de camelôs esteve no Palácio Rio Branco para en­tregar ao prefeito Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB) – “em mãos” – uma proposta de alteração na atual legislação e liberar a atuação do grupo no chamado quadrilá­tero central no final do ano, prin­cipalmente na região do calçadão. Cerca de 40 pessoas participaram. Eles pediram autorização para que 70 “informais” atuem no quadrilátero central, devidamente identificados, cadastrados na Fis­calização Geral com crachás, cole­tes e barracas padronizadas.

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