Tribuna Ribeirão
DestaqueGeral

Fiscalização do ‘Não se Cale’ terá início na região  

Divulgação  Gesto do “Não se Cale”: sinal é feito com apenas uma mão, palma aberta para cima e polegar flexionado ao centro ou com dedos fechados em punho   (Divulgação)

A adesão de bares e restaurantes da região de Ribeirão Preto ao protocolo “Não se Cale” começará a ser fiscalizada pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) órgão ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania    ainda no primeiro semestre de 2024, mas sem data definida. 
 
O protocolo foi criado pelo governo de São Paulo para reforçar as estratégias de proteção das mulheres em estabelecimentos privados e públicos de todo o estado, padronizando formas de acolhimento e suporte do poder público. O anúncio do início da fiscalização foi feito nesta quarta-feira, 31 de janeiro 
 
A não adesão ao protocolo, estipulado por lei estadual, pode resultar em multa, suspensão do serviço ou atividade e até interdição, nos termos estipulados pelo Código de Defesa do Consumidor. A multa poderá variar de R$ 200 mil a R$ 3 milhões, calculada a partir da gravidade e critérios previstos no CDC. 
 
Gratuito e obrigatório para quem trabalha em bares, restaurantes, casas de eventos, espetáculos e similares, o curso do protocolo Não se Cale tem como objetivo a formação sobre o combate à violência contra mulheres. Mais de 6 mil profissionais já concluíram o curso.O curso é totalmente online e pode ser realizado conforme ritmo e disponibilidade de cada profissional.  
 
O preenchimento do formulário de inscrição é individual e leva aproximadamente cinco minutos. Basta acessar o link: https://forms.univesp.br/naose-cale/.  Profissionais que trabalham em áreas de segurança, assistência social e saúde também poderão ocupar as 1,5 milhão de vagas disponibilizadas pelo governo.  
 
O curso visa preparar os estabelecimentos a identificar e enfrentar situações de risco de forma ativa e adequada, prestando os auxílios previstos no protocolo diante de qualquer pedido de socorro ou suspeita de caso de assédio, violência ou importunação sexual. O tempo máximo estimado para a conclusão do treinamento é de 30 horas. 
 
Depois da conclusão, o profissional recebe um certificado oficial e autenticado, garantindo que o estabelecimento onde trabalha possa obter futuramente o Selo e Prêmio Estabelecimento Amigo da Mulher.  Nos bares e restaurantes, a mulher que precisar de apoio pode pedir ajuda tanto verbalmente quanto por meio de um gesto já utilizado mundialmente.  
 
O sinal é feito com apenas uma mão, palma aberta para cima, polegar flexionado ao centro e dedos fechados em punho. Diante da solicitação ou situação suspeita de assédio contra uma mulher, os profissionais capacitados deverão acolher a vítima em espaço reservado e seguro – longe do agressor –, oferecer acompanhamento até o carro da pessoa ou ve
ículo por ela acionado para sair do local.
 
 
Caso haja necessidade, a polícia ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência S(amu), dependendo da situação, poderão ser acionados, respeitando sempre a decisão da mulher, orientando-a sobre a rede de apoio disponível pelos órgãos públicos, desde que a vítima seja capaz. 
 
Além desse apoio, é obrigatório fixar os cartazes oficiais sobre a lei em local visível para todos, além dos banheiros destinados ao público feminino. Somente os estabelecimentos que cumprirem integralmente a legislação poderão conquistar futuramente o Selo e Prêmio Estabelecimento Amigo da Mulher.  Mais informações em https://www.mulher.sp.gov.br/naosecale/ 
 

 
 

Postagens relacionadas

Longo e Natália não serão julgados juntos

William Teodoro

Vôlei Ribeirão para diante do favorito Taubaté

Redação

Brasil pede que Corte declare ilegal ocupação de Israel na Palestina

William Teodoro

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com