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Fim do auxílio emergencial deixará 48 milhões sem ajuda

© Marcello Casal JrAgência Brasil

O fim do auxílio emer­gencial deixará 48 milhões de pessoas, sobretudo trabalha­dores informais sem ajuda fi­nanceira do Governo Federal a partir de janeiro. Isso ape­sar do aumento de casos de covid-19 e das restrições im­postas a alguns setores para evitar aglomerações.

O Governo Federal gas­tou até agora quase R$ 300 bilhões para pagar o auxílio a 67,9 milhões de pessoas. Isso só foi possível graças ao de­creto de situação de calami­dade pública, que termina no próximo dia 31 e criou o cha­mado ‘Orçamento de Guerra’ para despesas no enfrenta­mento da pandemia.

A equipe econômica che­gou a propor alternativas para abrir margem no orçamento, a fim de manter o apoio à par­cela mais vulnerável da popu­lação. Mas as medidas foram vetadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que declarou que não tiraria de pobres para dar a “paupérrimos”, quando fo­ram sugeridas medidas como ajustes em programas sociais existentes e congelamento de aposentadorias. Há ainda a preocupação de não romper o teto de gastos, que limita o au­mento das despesas.

Diante disso, o Ministério da Cidadania passou a tra­balhar com a volta do Bolsa Família e busca elevar o valor médio do benefício de R$ 192 para R$ 200. Também há pla­nos de incluir no programa mais 300 mil famílias, soman­do 14,5 milhões, dentro do or­çamento de R$ 34,8 bilhões re­servado ao programa em 2021.

Por outro lado, técnicos da equipe econômica avaliam que a atividade, apesar de fraca, não foi totalmente paralisada como ocorreu em abril, quan­do milhões de informais fica­ram sem renda.
Além disso, apesar de os depósitos do auxílio emer­gencial acabarem este mês, o dinheiro vai continuar pin­gando. A Caixa vai liberar em janeiro os saques em espécie para cerca de 34 milhões de pessoas que nasceram entre março e dezembro e demora­ram a ter o pedido autorizado pelo governo.

Também termina este ano o complemento do governo federal, previsto na medida provisória 947, para os traba­lhadores que fizeram acordos de redução e suspensão de jor­nada e salário. Há diversos pe­didos do setor produtivo para a prorrogação da medida, mas isso também esbarra no fim da situação de calamidade e na falta de um Orçamento para 2021, que só deve ser aprovado pelo Congresso em fevereiro.

Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto, desde o início da pandemia de coro­navírus e até 25 de novembro, 172.277 pessoas foram bene­ficiadas. O número representa 24,2% da população da cidade, estimada em 711.825, segundo o Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística (IBGE). Elas dividiram R$ 560,4 milhões pagos em quatro parcelas do auxílio emergencial e do auxí­lio emergencial extensão.

São 13,2 mil beneficiários do Bolsa Família (R$ 57,2 mi­lhões), 12,3 mil inscritos no CadÚnico (R$ 40,6 milhões) e cerca de 146,7 mil que se ins­creveram pelo aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Fe­deral (R$ 462,6 milhões). Em Sertãozinho, 33.626 pessoas foram beneficiadas com R$ 113,6 milhões.

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