Alguns importantes executivos de grandes produtoras de conteúdo cantaram essa bola tempos atrás, em função da falta de apoio para o nosso cinema, e cada vez mais isso se confirma no dia a dia: o streaming vem abocanhando uma importante parcela de produção de filmes. Uma quantidade respeitável de títulos passou a ser realizada exclusivamente para plataformas como Netflix e Amazon Prime Vídeo.
Além dos problemas envolvendo a Ancine – Agência Nacional do Cinema e o freio na distribuição de recursos para os produtores, a pandemia também tumultuou bastante o cenário, afastando investidores.
O streaming viu aí uma oportunidade incrível – e também os realizadores, fazendo a roda girar novamente. Leandro Hassum, por exemplo, não tem do que reclamar. “Tudo Bem no Natal que Vem” alcançou grande sucesso na Netflix, que prepara a estreia de outros longas com o humorista.
Maisa Silva, Larissa Manoela e Rodrigo Santoro também estão com filmes na plataforma. E recentemente o Star+, da Disney, estreou “O Segundo Homem”, com Cleo Pires, Anderson Di Rizzi, Lucy Ramos e Wolf Maya. Importante essa iniciativa, sem dúvida. Mas que não cessem os esforços em favor das nossas salas de cinema.