A FIA equipou um conjunto de luzes de largada mais baixas em Melbourne, em resposta a preocupações com a visibilidade, limitada pelo dispositivo de segurança, o halo.
Já no final das duas sessões de treinos da Fórmula 1 nesta sexta-feira, os pilotos poderão começar a treinar a largada, com o novo arranjo de luzes para o Grande Prêmio da Austrália.
Um segundo conjunto de luzes de início estava localizado na metade do grid, para dar aos pilotos do fundo maior visibilidade. Mas o diretor de corrida da FIA, Charlie Whiting, acha que agora as luzes têm melhor uso colocadas na frente.
“Com o halo, o que pedimos para cada circuito fazer é colocar as luzes a uma altura padrão acima da pista. Também colocamos um conjunto de luzes de repetição, neste caso, para a esquerda, à beira da pista”, disse Whiting.
Anteriormente, as luzes de repetição foram montadas por volta de 2009, quando as asas traseiras se tornaram mais altas nos carros. Na época, para melhorar a visão, foi colocado o conjunto de luz extra.
Whiting então decidiu fazer uma mudança: “Mas agora as asas foram abaixadas, não há necessidade para aquilo na metade do grid. Então decidi utilizá-las em outro lugar”, disse ele.
O diretor de corrida ainda alertou: “A posição do pole position parece ser o pior cenário possível com halo – talvez o piloto não consiga enxergar as luzes, ou ver apenas metade delas, e ele pode ter que mexer muito a cabeça. Mas então ele tem um conjunto de luzes que estão cinco metros mais abaixo”, declarou Whiting.
O treino da sexta-feira será a primeira vez em que a F1 permitirá um teste de largada em Melbourne.