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Festucci descarta reeleição no Botafogo: ‘Eu sou partidário do rodízio de poder’

ALFREDO RISK/AGÊNCIA BOTAFOGO

Se dentro de campo o Bo­tafogo vive situação “confor­tável” – apesar de vir de duas derrotas, depende somente de si para se classificar a próxima fase – fora das quatro linhas as coisas seguem conturbadas pelos lados de Santa Cruz.

Com clima quente nos bastidores, a situação po­lítica do clube ainda segue preocupante. Na semana passada, uma confusão entre Alessander de Martin, con­selheiro do clube e recente­mente eleito para o conselho de administração da Botafo­go S/A, e seguranças da em­presa que cuida do futebol do Pantera acabou virando caso de polícia.

Alessander e seu pai, Hermenegildo de Martin, presidente do Conselho do BFC, foram impedidos de acompanhar um treino do time profissional no estádio Santa Cruz e não ficaram satisfeitos com a maneira como foram tratados pelos funcionários da S/A.

Em nota, a empresa afir­mou que não negou a en­trada de ambos, mas pediu que ela fosse feita por outro local. Ainda de acordo com o posicionamento da empre­sa, Alessander de Martin “se alterou e começou a agredir verbalmente funcionários, comissão técnica e dirigentes do clube”, fato que foi negado pelo mesmo posteriormente.

As relações políticas den­tro do Botafogo devem ficar ainda mais estreitas, já que o clube tem eleição presiden­cial prevista para o mês de novembro – sem data defini­da. Atual mandatário do Pan­tera, Osvaldo Festucci, em entrevista à Rádio CBN, afir­mou que não deve participar do pleito e disse ser a favor do “rodízio” no poder.

“Eu sou partidário do ro­dízio de poder, novas pesso­as, com novas ideias, muitos botafoguenses ainda podem contribuir muito com nosso clube. Ainda tem três meses para essa situação da elei­ção, e ainda não tenho uma situação clara, mas, a princí­pio, não devo ser candidato. Muita coisa pode acontecer até lá, mas agora, com certeza não devo ser candidato a esse pleito. Por agora pesa a situa­ção de eu não ser candidato”, disse Festucci.

No comando do BFC des­de o começo de 2020, quando assumiu após a renúncia de Dmitri Abreu, Festucci afir­ma ter melhorado as ques­tões financeiras do clube. Ele garante que o próximo presi­dente encontrará uma situa­ção melhor neste quesito.

“Tenho impressão que minha gestão tem sido relati­vamente boa, o ato trabalhis­ta, está em dia, limpamos a escolinha, que era uma caixa preta, o próximo presidente vai pegar uma situação muito confortável, sem dívida, o que é muito bom para o clube, teremos condições de abrir a escolinha já em dezembro, acertamos a loja, pagamos as contas. Estou fazendo uma gestão boa dentro do pos­sível, com poucos recursos, poderia pensar em continuar para seguir com esse proces­so de quitar a dívida do clu­be, mas tem gente querendo a presidência do clube, o que é benéfico, brigando para nos ajudar. Volto a dizer que sou favorável ao rodízio de poder, e as pessoas não são iguais umas às outras, cada um tem uma ideia diferente. A mu­dança pode trazer benefícios ao clube”, completou.

Com 19 pontos ganhos, o Botafogo é o 5º coloca­do do Grupo B. O próximo compromisso é no sábado (28), diante do Oeste, lan­terna da competição, com apenas 6 pontos, às 17h, na Arena Barueri.

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