Tribuna Ribeirão
Esportes

Felipão se irrita e ameaça deixar o Palmeiras

Nem mesmo a goleada do Palmeiras sobre o Melgar por 4 a 0, em Arequipa, e a classifica­ção antecipada às oitavas de final da Copa Libertadores acalmou os ânimos no clube. Felipão não escondeu a insatisfação e cha­mou de “palhaços” os torcedores do time que ficaram xingando jogadores reservas que faziam uma atividade física depois do confronto. O treinador chegou a ameaçar deixar o clube por conta da situação e disse que a diretoria nem precisaria pagar qualquer multa rescisória.

“Aconteceu que deve ter uns quatro ou cinco que não tem no­ção do que dizem aos jogadores. Gritando algumas bobagens. Se querem gritar bobagem, ter um culpado, achem a mim. Sou eu que escalo os jogadores. Vão lá, gritem comigo, briguem comi­go, xinguem a mim. Mas não xingar os jogadores. Jogaram, venceram, classificaram e foram xingados? Pelo amor de Deus. Se não estão contentes, vão lá e peçam para a direção do Palmei­ras: ‘Nós não estamos conten­tes e queremos que o Felipe vá embora’. Vou embora amanhã. Acabou o assunto”, argumentou o treinador. “Um bando de pa­lhaços. Quatro ou cinco palha­ços. Se não acharem interessan­te, estou lá em São Paulo, moro em São Paulo”.

“Se não está contente, tem aí o presidente, coisa bem mais simples. Se não quiser, o Palmei­ras não precisa nem pagar. Um bando de pessoas que não têm noção e depois dizem lá que ‘nós não fomos’. Parem com essa pa­lhaçada, assumam o que digam. Se tem uma turma que quer fa­zer isso, faça. Mas assuma. Diga: ‘Nós somos fulanos de tal, da torcida tal’. Não fique com men­tira. Fim do mundo, chateado com esse pessoal”, finalizou.

Durante a partida, o ata­cante Dudu chegou a mostrar o dedo médio para um torce­dor que o xingou durante a sua substituição e depois quando ia em direção ao vestiário, com a partida encerrada.

Outros incidentes
Na rodada anterior da Li­bertadores, a delegação do Pal­meiras foi recebida no estádio Allianz Parque, em São Paulo, com um grupo de torcedores arremessando pedras e garra­fas contra o ônibus do time, que manobrava para chegar ao estacionamento da arena, onde o time enfrentaria o Junior Barranquilla, da Colômbia.

Os protestos começaram de forma mais ostensiva de­pois da queda na semifinal do Campeonato Paulista para o São Paulo, nos pênaltis. Após a eliminação, os muros do clube amanheceram picha­dos com pedidos de saída do atacante colombiano Miguel Borja e de Leila Pereira, dona da Crefisa, a patrocinadora do Palmeiras.

O Palmeiras estreia no Cam­peonato Brasileiro neste domin­go, contra o Fortaleza, às 19 ho­ras, no Allianz Parque.

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