O comércio paulista gerou 26.251 vagas formais de emprego em agosto, alta de 70% em comparação ao mesmo período do ano passado. No setor de serviços foram criadas 63.042 novas vagas, resultado 300% maior. Os dados são da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (Pesp), realizada pela FecomercioSP.
O saldo de vagas do comércio é resultado de 116.073 admissões e 89.822 desligamentos. O setor teve a quarta alta mensal seguida, com crescimento de 0,96% ante julho. Dentre as três divisões, o varejo gerou 18.367 vagas, com destaque para o segmento de vestuário e acessórios; no atacado, foram 5.506 vagas; e no comércio e reparação de veículos, 2.378.
No acumulado do ano, houve avanço de 93.426 novos empregos no comércio do Estado e, em doze meses, foram 201.043 vagas. No setor de serviços foram 313.603 admissões e 250.561 desligamentos, com avanço também de 0,96% ao estoque, a oitava alta seguida. Apenas as atividades relacionadas aos organismos internacionais ficaram negativas no mês.
Os serviços administrativos e complementares geraram 14.318 novas vagas; nos serviços de escritório e apoio administrativo foram 3.279 vagas; e na divisão de alojamento e alimentação, 12.679, alta puxada por bares e restaurantes. No acumulado do ano, o setor gerou 304.520 empregos, e em doze meses, 431.622.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o comércio de Ribeirão Preto fechou agosto com saldo positivo de 611 postos de trabalho, fruto de 2.841 admissões e 2.230 demissões. Em oito meses, contratou 18.539 e demitiu 16.710, superávit de 1.829. Nos últimos doze meses, o superávit é de 4.439 vagas, fruto de 29.209 admissões e 24.770 demissões.
O setor de serviços registrou 5.983 contratações e 5.098 rescisões, superávit de 885 empregos formais. Em oito meses, contratou 41.399 e demitiu 35.577, saldo positivo de 5.822. Em doze meses, foram 60.609 contratações e 51.518 rescisões, superávit de 9.091 empregos formais. Na avaliação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apesar dos resultados positivos, os segmentos ainda precisam de uma maior recuperação para que possam retomar o nível de empregabilidade do período pré-pandemia.