Tribuna Ribeirão
Cultura

Falta de uma boa retaguarda pode ser o problema de Terra e Paixão

CAMILLA MAIA/GLOBO

Há quem julgue estranho demais o fato de Walcyr Carrasco agora contar com a parceria de Thelma Guedes na autoria de “Terra e Paixão”.

Engana-se quem pensa assim. Embora sempre seguro e de­terminado naquilo que deseja e faz, Walcyr e Thelma Guedes já trabalharam juntos outras vezes.

Para quem está do lado de fora, a sensação é que existe, sim, uma certa dificuldade em aceitar os atuais resultados da no­vela. Tem uma história delineada, conta com um elenco pode­roso e também não faltam requintes na sua produção, porém está longe de chegar aos números pretendidos. Ou imaginados.

Pode, claro, ter alguma coisa pegando, que ainda não permita deslanchar e nem estabilizar a sua audiência.
Cabe essa análise.

Mas talvez o que agora falte, não só no caso em questão, mas em toda a dramaturgia da Globo, é não ter mais ninguém no papel que a Edna Palatnik desempenhou nos tempos do Silvio de Abreu, para trabalhar e apoiar os seus autores.

“O Outro Lado do Paraíso”, “Êta Mundo Bom!” e “A Dona do Pe­daço”, entre outras, passaram por problemas parecidos, mas puderam se recuperar e dar a volta por cima.

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