Tribuna Ribeirão
Política

Fachin atende Raquel e autoriza inclusão de Temer em inquérito

Foto Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a inclusão do presidente Michel Temer entre os investigados em um inqué­rito que apura o suposto paga­mento de propina pela Odebre­cht. Fachin também prorrogou a investigação por 60 dias.

A decisão atendeu a um pe­dido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O inquérito foi aberto há um ano para investigar os ministros Eli­seu Padilha (Casa Civil) e Mo­reira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República).

Raquel Dodge lembrou que seu antecessor no cargo, Rodrigo Janot, excluiu Temer da investi­gação com base na Constituição, que não permite a investigação de presidente da República por fatos anteriores ao mandato.

A procuradora-geral, no en­tanto, discordou dessa tese. Ela defende que o presidente pode ser investigado, mas não denun­ciado. A investigação dos fatos seria uma forma de evitar que as provas se percam no tempo.

“A apuração dos fatos em relação ao Presidente da Repú­blica não afronta o art. 86-§ 4° da Constituição. Ao contrário, é medida consentânea com o prin­cípio central da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, e não há imunidade penal”, escre­veu Dodge.

A investigação foi aberta a par­tir do depoimento de seis delatores da Odebrecht. Um deles, Cláudio Melo Filho, relatou um jantar rea­lizado no Palácio do Jaburu, com a participação do então vice-presi­dente, supostamente para discutir a divisão de valores destinados ao PMDB. Temer, Padilha e Moreira negam as acusações.

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