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FAB leva coração de PM morto atropelado para SP  

O coração do policial militar foi transportado na manhã desta terça-feira para um hospital em São Paulo, capital (Reprodução)

Por Adalberto Luque

Família doou órgãos de Cabo Romão para transplante (Foto: Redes Sociais)

Morreu nesta terça-feira, 3 de dezembro, o cabo da Polícia Militar Wilson Carlos Romão Machado, de 45 anos, o Cabo Romão. Ele estava internado desde a noite de quinta-feira, 28 de novembro, quando foi atropelado na Rodovia Alexandre Balbo (SP-322), o Anel Viário Norte, altura do quilômetro 328.

Cabo Romão estava internado no Hospital São Francisco e teve morte cerebral confirmada pela equipe médica nesta segunda-feira (2), quatro dias após o acidente. A família autorizou a doação dos órgãos para transplante. O coração do policial militar foi transportado na manhã desta terça-feira para um hospital em São Paulo, capital. Partiu do Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e fuga do local do acidente. A tipificação pode ser alterada para homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. De acordo com o boletim de ocorrência (BO), a moto do PM foi atingida na traseira por um veículo não identificado.

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) encontrou um pedaço de para-choque, possivelmente do carro envolvido. O policial reduziu a velocidade para ajudar dois primos. Eles estavam em uma moto que sofreu pane mecânica. O motorista não parou para prestar socorro. O PM foi levado para o Hospital São Francisco, na Zona Sul de Ribeirão Preto, onde permaneceu internado até falecer, nesta terça-feira. 

Motorista se apresentou – O homem que atropelou Cabo Romão, um motorista de 60 anos, esteve na Central de Polícia Judiciária Integrada, na avenida Independência, Zona Sul da cidade, para prestar depoimento. Ele foi ouvido na tarde segunda-feira.

Disse aos policiais que retornava de Sertãozinho, na região metropolitana, quando viu uma pessoa dando sinal de parada na rodovia, mas não prestou atenção e acabou atropelando o cabo da PM. No depoimento, disse também que não parou para prestar socorro porque temeu se tratar de uma tentativa de assalto. Não foi informado se o condutor já nomeou um advogado de defesa.

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