Tribuna Ribeirão
Cultura

Exposição traz 30 obras de museus

Uma exposição com obras restauradas através do Projeto de Conservação e Restauração do acervo do Museu Histórico e de Ordem Geral Plínio Tra­vassos dos Santos, que abri­ga o Museu do Café Coronel Francisco Schmidt, no Com­plexo dos Museus, no campus da Universidade de São Paulo (USP), pode ser visitada gra­tuitamente no RibeirãoSho­pping até 7 de outubro.

A mostra “Obras restau­radas do Projeto Restauração do acervo dos Museus His­tórico e do Café de Ribeirão Preto” está no Ateliê CH Fa­ria, no Setor Mogiana do em­preendimento, e tem entrada gratuita. O RibeirãoShopping fica na avenida Coronel Fer­nando Ferreira Leite nº 1.540, no Jardim Califórnia, na Zona Sul de Ribeirão Preto. A visitação é permitida de se­gunda-feira a sábado, das dez às 22 horas, e aos domingos e feriados, das 14 às 20 horas. Mais informações pelo site ribeiraoshopping.com.br.

O prefeito Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB) garantiu que investir R$ 13,45 milhões na reforma dos museus da USP, do Palácio Rio Branco e da ma­ria-fumaça “Amália” da praça Francisco Schmidt, na Vila Ti­bério. A exposição reúne cerca de 30 obras de 1912 a 1954 em óleo sobre tela, aquarela e fo­tografias, assinadas por Jorge Maltieira, Franjanz Vaz, Pedro Sella Jr., Távola, G. Perecinotto, Messias Toledo, J.J. Canova, Os­car Pereira da Silva, Guido Lami, Trajano Vaz Paris, F. Azquarone, entre outros artistas plásticos.

Os quadros retratam locais históricos de Ribeirão Preto, como a Velha Matriz na pra­ça XV de Novembro, a sede da Fazenda Monte Alegre, a Praça das Bandeiras e a rua Querino de Andrade, Teatro Carlos Go­mes, Igreja Matriz Primitiva de Ribeirão Preto, antiga estação de trem da Mogiana e casas antigas da cidade. Além disso, os visi­tantes podem apreciar retratos de personalidades históricas, entre elas, Francisco Schmidt, Marechal Deodoro da Fonseca, Prudente de Morais, arcebispo Dom Alberto Gonçalves e Plí­nio Travassos dos Santos.

Nos meses de abril e maio de 2018, o acervo do Museu Histó­rico e do Café de Ribeirão passou por um diagnóstico para avaliar o estado de conservação de par­te de seu acervo e de sua reserva técnica. No total, 86 obras foram restauradas por meio do Progra­ma de Ação Cultural (ProAC) do governo de São Paulo.

“O tratamento proposto para o acervo seguiu as nor­mas de conservação e restau­ro, respeitando os princípios da restauração com a mínima intervenção, a reversibilidade dos materiais e o respeito à in­tegridade estética, histórica e material das obras”, acrescenta José Venancio Júnior, diretor do Museu Histórico e do Café. Os procedimentos de conservação e restauração foram realizados de fevereiro a julho de 2019 em ateliê montado no próprio Museu Histórico e do Café em Ribeirão Preto, pela equipe do Ateliê AVD Arte & Restauro de São Paulo, da Restauradora Adriana Vera Duarte.

Os museus
Com o objetivo de contar a história do “ciclo do café” em Ribeirão Preto e no Brasil, Plí­nio Travassos dos Santos come­çou a recolher e colecionar ob­jetos alusivos a cultura do “ouro verde”. Em 20 de janeiro de 1955, já com um número sig­nificativo de objetos, foi inau­gurado o Museu do Café, ins­talado provisoriamente, em três salas e três corpos das varandas que circundam o edifício do Museu Histórico. O prédio do Museu do Café Coronel Fran­cisco Schmidt foi inaugurado oficialmente em 26 de janeiro de 1957, no campus da Univer­sidade de São Paulo (USP).

O Museu Histórico e de Or­dem Geral começou a sair do papel em 1938, por iniciativa do seu patrono Plínio Travassos dos Santos. Com o objetivo de criar um Museu em Ribeirão Preto. A criação foi oficializada em julho de 1949. Em 1950, o município recebeu por empréstimo a ca­sa-sede (antigo Solar Schmidt) da Fazenda Monte Alegre. Este imóvel e a área circundante fo­ram posteriormente doados (em regime de comodato) me­diante autorização legal. Em 28 de março de 1951, instalado definitivamente no antigo Solar Schmidt, o museu foi inaugura­do, com as seções Artes, Etnolo­gia Indígena, Zoologia, Geolo­gia e Numismática.

Os Museus Histórico e do Café abrigam um dos mais importantes acervos relaciona­dos ao café, formado por cerca de três mil objetos, dentre eles documentos históricos, foto­grafias, numismática, etnologia indígena, mineralogia, mobi­liário, indumentária, além de obras de arte como pinturas e esculturas de artistas de renome como Victor Brecheret, Rodol­fo Bernardelli, José Pereira Bar­reto, Tito Bernucci, Oscar Pe­reira da Silva, J. B. Ferri, Odete Barcelos, Colette Pujol, muitas com temática histórica.

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