A Google acaba de se envolver em mais uma polêmica. Após ser denunciada pela ex-funcionária Loretta Lee, que afirmou que a companhia é norteada por uma cultura machista, a Gigante das Buscas agora está sendo alvo de mais um processo iniciado por Arne Willberg, que trabalhou por lá como recrutador para a equipe do YouTube.
De acordo com Arne, a Google possui políticas de recrutamento que são um tanto discriminatórias e ilegais. Os funcionários do RH seriam orientados a priorizar a contratação de profissão dentro de um perfil minoritário, que era composto por negros, mulheres e latino-americanos. Por outro lado, homens brancos e asiáticos seriam, na maioria das vezes, ignorados.
Arne foi desligado de seu cargo em novembro de 2017 e acredita que sua demissão (justificada por “avaliações sem fundamento sobre seu desempenho”) tenha sido motivado pelas inúmeras críticas que ele fazia a respeito dessas políticas. A acusação aponta, inclusive, que a empresa tinha o costume de apagar os e-mails trocados a respeito desse assunto, eliminando eventuais provas de que o tópico teria sido discutido.
Quem está falando a verdade?
Ao site Mashable, um porta-voz da Google comentou sobre o caso e negou as acusações de Arne. “”Nós temos uma política muito clara de contratar candidatos baseado nos seus méritos, e não em sua identidade. Ao mesmo tempo, tentamos encontrar o grupo mais diversificado de candidatos qualificados para as posições em aberto, visto que isso nos ajuda a contratar pessoas melhores, melhorar nossa cultura e construir melhores produtos”, afirmou.
Atualmente, a gigante das buscas sofre tanto com processos que a acusam de discriminar minorias quanto com acusações de que ela estaria defendendo demais esses indivíduos. Resta saber quais dos casos irão vencer na Justiça.
Fonte: Mashable