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Everton Cebolinha diz ter evoluído com Jesus no Benfica e destaca ‘lado armador’

LUCAS FIGUEIREDO / CBF

Um dos destaques da seleção brasileira na campanha vitorio­sa na Copa América em 2019, Everton Cebolinha avalia ter evo­luído ainda mais em relação ao ano passado. O responsável por essa melhora técnica e tática teria sido o português Jorge Jesus, seu técnico no Benfica, de Portugal, e ex-treinador do Flamengo. O atacante afirmou que aprimorou sua capacidade de dar assistên­cias e hoje consegue desempe­nhar um “lado mais armador”

“Desde a Copa América tenho evoluído bastante tecnicamente e taticamente principalmente. A minha chegada no Benfica tam­bém ajudou junto com o Mister, que é um grande treinador. Te­nho presenciado isso, o trabalho realmente ajuda muito. O joga­dor que tem qualidade joga ainda mais com ele. É um cara que co­bra bastante, extrai o melhor que o jogador tem”, afirmou Ceboli­nha em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na Granja Comary, em Teresópolis, onde o elenco de Tite se prepara para a estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas.

“Tem dados recentes do Campeonato Português que mostram criei muitas chances de gol, com finalizações e assis­tências. Creio que é adaptação que estou tendo no meu futebol, um lado meu mais armador, que não tinha antes. Espero trazer isso para dentro da seleção tam­bém”, completou o jogador.

Na última edição da Copa América, Cebolinha atuou com mais frequência no lado esquer­do do ataque, e não pôde jogar ao lado de Neymar, que foi cortado do elenco que disputou a compe­tição por conta de uma lesão. Ago­ra, o atacante do Benfica já prevê uma parceria de sucesso com o craque do Paris Saint-Germain.

“Jogar com Neymar é sem­pre especial. É um jogador ex­traordinário Estou à disposição do professor Tite para jogar onde ele quiser me colocar, não somente com Neymar, mas to­dos meus companheiros. Tive a oportunidade de jogar com ex­celentes jogadores que com cer­teza têm acrescentado muito na minha carreira. Se tiver a chance de jogar com Neymar, vou ten­tar desfrutar o máximo possível porque não é sempre que a gente pode jogar com alguém do top 3 mundial”, elogiou o jogador.

Everton foi mais um joga­dor a lamentar a proibição de torcedores nos estádios, medida preventiva à disseminação do novo coronavírus. A estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas contra a Bolívia, marcada para a próxima sexta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, será a primeira partida da história da seleção brasileira disputada sem público. Ainda não há previsão de quando os portões serão re­abertos à torcida no País e tam­bém na América do Sul.

“Sempre que a gente joga no nosso país a gente vê o apoio. Pude presenciar isso ano passado durante a Copa América. Infeliz­mente, pelo momento que esta­mos vivendo, não vamos ter tor­cida no estádio, assim como nos clubes a gente não vem tendo. Isso tem de certa forma atrapalhado um pouco. A gente vem tentan­do se adaptar, creio que estamos tirando de letra.
Venho de um clube que tinha uma torcida ex­traordinária. Esperamos que isso passe logo.
Quando a gente joga no nosso país, a gente sabe que faz uma enorme diferença”, destacou.

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