O preço do álcool combustível caiu pela terceira semana seguida nas usinas paulistas, mas o desconto que chega às bombas não reflete a queda nas unidades produtoras. Os postos culpam as distribuidoras. Nos períodos anteriores, havia despencado 11,65% e 2,30%, respectivamente.
Na última sexta-feira, 21 de julho, recuou mais 4,19%. O valor do hidratado está abaixo de R$ 2,10, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Passou de R$ 2,1882 para R$ 2,0965. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% –, que havia desmoronado 3,37% e 6,13%, agora recuou mais 1,73%.
Fechou a semana abaixo de R$ 2,650. Passou de R$ 2,6875 para R$ 2,6409. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 16 e 22 de julho, constatou que o preço do etanol recuou, a gasolina ficou estável e o valor do litro do óleo diesel subiu na semana passada em Ribeirão Preto. Os dois primeiros estão bem acima do valor cobrado 20 dias antes.
Depois de chegar a R$ 3,64 no dia 1º, a média para o litro do álcool hidratado no sábado (21) era de R$ 3,75 (mínimo de R$ 3,55 e máximo de R$ 3,99), ante R$ 3,83 (piso de R$ 3,59 e teto de R$ 4,09) do dia 8, recuo de 2,08% e desconto de R$ 0,08. Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de novembro de 2021 – o maior valor da história da pesquisa.
O litro da gasolina em Ribeirão Preto, que custava R$ 5,32 no dia 1º, segundo a ANP, agora sai, em média, por R$ 5,63 (mínimo de R$ 5,37 e máximo de R$ 5,99) nos postos da cidade, mesmo valor da semana anterior. No dia 8 custava R$ 5,65 (piso de R$ 5,39 e teto de R$ 5,99).
A paridade entre o etanol e a gasolina está em 66,6%, abaixo do limite – atingiu 80,5% no final de 2021 e até dia 3 de junho era de 71%. Voltou a ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação não supera 70%. A gasolina aditivada custava R$ 5,81 (mínimo de R$ 5,37 e máximo de R$ 6,19).
O litro do óleo diesel S-10 saía por R$ 5,07 (piso de R$ 4,69 e teto de R$ 5,49). O preço médio do litro do diesel subiu de R$ 4,90 (mínimo de R$ 4,45 e máximo de R$ 5,89) para R$ 4,94 (mínimo de R$ 4,54 e máximo de R$ 5,09), alta de 0,81% e desconto de R$ 0,04.
Média
Segundo a ANP, o preço do etanol de Ribeirão Preto estava R$ 0,02 abaixo da média nacional, de R$ 3,77 para o derivado da cana-de-açúcar (era 0,53% inferior). A gasolina está 0,72% acima do produto vendido no restante do país, de R$ 5,59, aporte de R$ 0,04, segundo a ANP.
O etanol ribeirão-pretano está acima da média estadual, de R$ 3,59. São R$ 0,16 a mais, 4,46% superior. Além disso, a gasolina também é mais cara em Ribeirão Preto e custava 4,45% a mais, acréscimo de R$ 0,24 em relação aos R$ 5,39 da média paulista, segundo a ANP.
O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto está no mesmo patamar da média nacional, de R$ 4,94 na maior parte do Brasil. Custa R$ 0,01 a mais que os R$ 4,93 praticados no estado (0,20% acima), segundo os dados da pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.