Depois de três quedas semanais consecutivas, o preço do etanol hidratado voltou a subir nas usinas paulistas em meio à safra de cana-de-açúcar, mas continua na casa de R$ 2,30. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 1º de abril.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/ USP), o litro do produto subiu de R$ 2,3071 para R$ 2,3160, alta de 0,39% – havia registrado queda de 15,84% em 26 de março, de 5,66% no dia 19 e de 0,04% no dia 12.
Ainda acumula retração de 21,15% em um mês e avanço de 11,21% este ano. Vinte dias atrás estava na faixa de R$ 2,90. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – também aumentou e está na casa de R$ 2,50, depois de ultrapassar os R$ 3 na primeira semana de março
Saltou de R$ 2,5096 para R$ 2.5252, aumento de 0,62%. Acumula queda de 20,16% em um mês – recuou 15,90% em 26 de março, 4,44% no dia 19 e 0,44% no dia 12. A última elevação, de 7,07%, foi registrada no dia 6 de março, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada.
Em 25 de março, a Petrobras reduziu o preço dos combustíveis em suas refinarias. O desconto é de R$ 0,11 nos principais derivados de petróleo da estatal. O litro da gasolina caiu 3,7%, para R$ 2,59 em média, e o do diesel está em R$ 2,75/l, queda de 3,8%.
A redução no diesel veio após cinco altas consecutivas este ano. Já a gasolina subiu seis vezes antes de ter o preço reduzido em 4,95% no final de março. Com a mudança, a gasolina passa a acumular alta de 40,76% desde o início do ano, enquanto o diesel subiu 36,14%.
Em dezembro, os litros dos combustíveis custavam respectivamente R$ 1,84 e R$ 2,02. Alguns revendedores bandeirados de Ribeirão Preto já reduziram os preços dos combustíveis, mas outros ainda vendem o litro da gasolina por R$ 5,50 (R$ 5,597).
Outros comercializam o derivado de petróleo por R$ 5,20 (R$ 5,199). A média nos franqueados é de R$ 5,10 (R$ 5,099). Nos sem-bandeira, custa entre R$ 4,40 (R$ 4,399) e R$ 4,90 (R$ 4,899), com preço médio de R$ 4,60 (R$ 4,599). A nova gasolina, com 5% a mais de octanagem, é vendida por até R$ 5,60 (R$ 5,597).
O etanol custa entre R$ 3,30 (R$ 3,299) e R$ 3,85 (R$ 3,849) nos independentes e R$ 3,50 (R$ 3,499) e R$ 4 (R$ 3,999) nos bandeirados – as médias são de R$ 3,50 (R$ 3,499) e R$ 3,80 (R$ 3,79), respectivamente. O aditivado custa até R$ 4,20 (R$ 4,197).
Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 28 de março e 3 de abril, o preço médio do etanol hidratado, que havia registrado recorde em Ribeirão Preto no dia 20, com média de R$ 4,036 – maior valor da história desde que a agência passou a pesquisar preços no município –, agora custa R$ 3,533, recuo de 5,4% em relação aos R$ 3,735 praticados até dia 27.
O litro da gasolina agora custa, em média, R$ 5,116, queda de 3,2% em relação aos R$ 5,285 cobrados anteriormente. Depois de aproximadamente três meses, a competitividade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo voltou a ficar abaixo do limite. Está em 69%. Na semana anterior era de 70,7%. Estava em 73,8% no dia 20 e era de 74,5% em 13 de março. A paridade oscila entre 68% e mais de 70% desde dezembro.
Considerando os valores médios da agência, voltou a ser vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade com a gasolina ainda não ultrapassou o limite – deixa de ser vantagem encher o tanque com álcool quando a relação chega a 70%. Mas como está no limite, o consumidor deve checar o desempenho de seu veículo.
Em Ribeirão Preto, a gasolina aditivada sai por R$ 5,247, retração de 2,6% em relação aos R$ 5,385 do período anterior, de acordo com a agência reguladora. O litro do óleo diesel é vendido, em média, por R$ 4,093, queda de 3,8% ante os R$ 4,257 do dia 27. O diesel S10 custa R$ 4,193, valor 2,7% abaixo dos R$ 4,311 cobrados anteriormente.