Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizado entre 11 e 17 de julho, os preços do etanol e da gasolina voltaram a subir nas bombas de Ribeirão Preto na semana passada. O valor cobrado pelo litro do hidratado continua acima de R$ 4 e abastecer com o derivado da cana-de-açúcar ainda não é vantajoso.
O valor médio cobrado pelo litro do etanol hidratado saltou para R$ 4,108, alta de 1,6% em relação aos R$ 4,044 cobrados até dia 10 – o maior valor da história desde que a agência passou a pesquisar preços no município é do dia 20 de junho, de R$ 4,184. O percentual está bem abaixo do aumento recorde de 10,1% constatado há 60 dias.
O litro da gasolina agora custa, em média, R$ 5,563, alta de 0,8% em relação aos R$ 5,520 cobrados anteriormente. A paridade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo continua acima do limite. Agora está em 73,8%, contra 73,3% do dia 10 e ante 74,4% do dia 3. Era de contra 77,1% em 26 de junho.
A paridade oscila entre 66% e mais de 77% desde dezembro. Considerando os valores médios da agência, pode não ser mais vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade com a gasolina está no limite – deixa de ser vantagem encher o tanque com álcool quando a relação chega a 70%.
Nas bombas da maioria dos postos bandeirados de Ribeirão Preto, o litro da gasolina custa entre R$ 5,40 (R$ 5,399) e R$ 5,90 (R$ 5,899) nos bandeirados.
O preço médio é de R$ 5,80 (R$ 5,797). Nos sem-bandeira, custa entre R$ 4,90 (R$ 4,899) e R$ 5,30 (R$ 5,299), e o valor médio é de R$ 5,26 (R$ 5,259), mas o consumidor deve pesquisar porque há revendedores franqueados e independentes que cobram mais e outros, menos.
O etanol custa entre R$ 4,30 (R$ 4,199) e R$ 4,50 (R$ 4,499) nos postos bandeirados, com média de R$ R$ 4,40 (R$ 4,397). Nos sem-bandeira o álcool é vendido entre R$ 3,90 (R$ 3,899) e R$ 4,20 (R$ 4,199), com média de R$ 4,15 (R$ 4,149). O consumidor deve pesquisar porque há variação para mais e para menos. Com base nos valores de R$ 4,40 para o derivado da cana e de R$ 5,80 para o do petróleo, a paridade está em 75,8% e já não é vantajoso abastecer com álcool.