Tribuna Ribeirão
Economia

Etanol sobe pela 7ª vez nas usinas

O preço do etanol voltou a subir nas unidades produtoras do estado de São Paulo, entre 26 de outubro e esta sexta-fei­ra, 1º de novembro, a sétima alta seguida depois de uma leve queda de 0,53% em me­ados de setembro, segundo dados divulgados pelo Cen­tro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universi­dade de São Paulo (USP).

O último levantamento mostra que o litro do hidra­tado aumentou 1,92%, de R$ 1,8221 para R$ 1,8571. Nas semanas anteriores as altas foram de 1,03% no dia 25, mais 0,18% no dia 18, de 1,8% no dia 11, subiu 1,23% no dia 4, mais 1,46% em 27 de setembro e de 1,64% no dia 20 daquele mês. O pro­duto acumula elevação de 9,26% em menos de 50 dias.

O levantamento semanal aponta que a tendência é a mesma em relação ao preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% –, com elevação de 2,63%, de R$ 1,9870 para R$ 2,0393 nesta sexta-feira, depois de seis aumentos: 0,16% no dia 25, mais 0,95% no dia 18, de 1,27% no dia 11, mais 1,17% no dia 4, outros 2,43% no final de setembro e 1,52% em mea­dos do mesmo mês, respecti­vamente. Em cerca de 40 dias, a correção chega a 10,13%.

A Central de Monitora­mento do Núcleo Postos Ribei­rão Preto, iniciativa que reúne 85 revendedores de combus­tíveis, o equivalente a 50% do mercado local, comunicou recentemente que os reajus­tes praticados pelas distri­buidoras – reflexo da alta nas unidades produtoras – serão repassados ao consumidor no mesmo patamar.

No final de setembro, o preço do hidratado subiu até 14,7% nos postos de combus­tíveis de Ribeirão Preto. A ga­solina também ficou até 8,7% mais cara. O derivado de pe­tróleo acumula alta de 6% nas refinarias da Petrobras desde 19 de setembro, quando subiu 3,5% – o reajuste de 2,5% ocor­reu no dia 27 daquele mês.

Na maioria, dos mais de 150 postos bandeirados da ci­dade, o preço do litro do etanol saltou de R$ 2,50 (R$ 2,499) em média para R$ 2,80 (R$ 2,799), alta de 12% e acréscimo de R$ 0,30 – há estabelecimen­tos que vendem o álcool por R$ 2,71 (R$ 2,709). Nos sem­-bandeira, passou de R$ 2,38 (R$ 2,379) em média para R$ 2,73 (R$ 2,729), alta de 14,7% e aporte de R$ 0,35, mas é pos­sível encontrar o hidratado por R$ 2,58 (R$ 2,579). O consumi­dor deve pesquisar porque há locais que oferecem desconto para quem pagar em dinheiro.

Segundo o mais recente levantamento da Agência Na­cional do Petróleo, Gás Natu­ral e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 27 de outubro e 2 de novembro, em 108 cidades paulistas, o preço médio do derivado de cana­-de-açúcar em Ribeirão Preto é de R$ 2,752, alta de 0,15% em relação ao cobrado até dia 26, de R$ 2,748, acréscimo de R$ 0,004.

Nos postos bandeirados de Ribeirão Preto, o litro da gasolina saltou de R$ 4,20 R$ 4,198) em média para R$ 4,40 (R$ 4,399), alta de 4,7% e acréscimo de R$ 0,20, mas é possível encontrar o produto por R$ 4,31 (R$ 4,309). Nos sem-bandeira, o derivado de petróleo passou de R$ 4,00 (R$ 3,999) em média para R$ 4,35 (R$ 4,349), aumento de 8,7% e aporte de R$ 0,35. Alguns revendedores cobram menos, cerca de R$ 3,96 (R$ 3,959). O consumidor deve pesquisar porque também há desconto no derivado de petróleo para pagamento em dinheiro.

Segundo o mais recente levantamento da ANP, o pre­ço médio do litro da gasolina em Ribeirão Preto é de R$ 4,286, praticamente o mesmo cobrado no período anterior, de R$ 4,287, desconto de R$ 0,001, retração de 0,02%. O litro do diesel também ficou estável, com leve queda de 0,05%, baixando de R$ 3,629 para R$ 3,627, abatimento de R$ 0,002.

Nas bombas, varia entre R$ 3,39 (R$ 3,389) e R$ 3,50 (R$ 3,499) nos independentes e en­tre R$ 3,70 (R$ 3,699), R$ 3,77 (R$ 3,769) e R$ 3,80 (R$ 3,799) nos franqueados. O consumi­dor deve pesquisar. No dia 25, a Petrobras reduziu o preço do produto nas refinarias, mas o percentual da queda para o consumidor depende do polo de abastecimento.

Considerando os valo­res médios da agência, de R$ 2,752 para o álcool e R$ 4,286 para a gasolina, ainda é mais vantajoso abastecer com eta­nol, já que a paridade está em 64,2% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o deriva­do da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeira­dos e sem-bandeira da cidade, a paridade está entre 63,6% e 62,7%, respectivamente.

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