Tribuna Ribeirão
Economia

Etanol sobe de novo nas usinas

Agência Brasil

Depois de três quedas, o pre­ço do etanol subiu pela segunda semana seguida nas unidades produtoras do estado. Segundo dados divulgados na sexta-fei­ra, 17 de julho, pelo Centro de Estudos Avançados em Econo­mia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o hidratado nas usinas paulistas se manteve acima da casa de R$ 1,60.

O litro do produto, que qua­se chegou a R$ 2,15 no final de fevereiro e passou a maior parte de março, abril e maio na casa de R$ 1,30, agora passou de R$ 1,6101 para R$ 1,6206, alta de 0,65%. O álcool combustível acumula alta de 1,33% em duas semanas, recuperando a queda de 5,25% dos 15 dias anteriores – depois de correção acumulada de 25,84% entre o início de maio e meados de junho.

O preço do anidro – adi­cionado à gasolina em até 27% – subiu 1,26% 0,06% e passou de R$ 1,84. Em duas semanas, acumula alta de 1,32%, depois de queda de 2,69% em 15 dias – a correção acumulada era de 21,42% nas oito semanas ante­riores a 26 de junho. Na sexta­-feira, saltou de R$ 1,8271 para R$ 1,8502. No dia 8, a Petrobras aplicou reajuste médio de 5% no preço do litro da gasolina vendida nas refinarias. O preço do diesel não sofreu reajuste.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferen­tes dos produtos no posto de combustíveis. São os com­bustíveis tipo A: gasolina an­tes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos ven­didos nas bombas ao consu­midor final são formados a partir do tipo A misturado a biocombustíveis.”

No acumulado do ano, a re­dução do preço do diesel é de 30,2%. No caso da gasolina, em 2020 o produto ainda acumula queda de 15,2% no preço. Pelos dados da Petrobras, em 2020, a gasolina teve 20 reajustes sendo oito aumentos e doze reduções de preços, enquanto para o die­sel foram 14, entre eles, três ele­vações e onze quedas de preços. De acordo com a Petrobras, o produto abastece, atualmente, cerca de 60% dos veículos de passeio no Brasil.

Pelos dados da Petrobras, em 2020, a gasolina teve 19 reajustes sendo sete aumen­tos e doze reduções de preços, enquanto para o diesel foram 14, entre eles, três elevações e onze quedas de preços. De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), reali­zado em 108 cidades paulistas entre 12 e 18 de julho, todos os combustíveis estão mais ca­ros em Ribeirão Preto.

O litro da gasolina cus­tava R$ 3,805 na semana anterior (até dia 10) e agora saltou para R$ 3,913, alta de 2,8%. O etanol é vendido por R$ 2,438, contra R$ 2,421 do período antecedente, aumen­to de 0,7%. O óleo diesel sai por R$ 3,271, e antes custava R$ 3,157, correção de 3,6%. O diesel S10, que antes custa­va R$ 3,259, agora sai por R$ 3,329, reajuste de 2,1%.

Considerando os atuais va­lores médios da agência, de R$ 2,438 para o litro do etanol e de R$ 3,913 para o da gasolina, ainda é mais vantajoso abaste­cer com o derivado de cana-de­-açúcar, já que a paridade está em 62,3% – deixa de ser van­tagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%.

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