Tribuna Ribeirão
Economia

Etanol sobe 1,92% nas usinas de SP

Reajuste entra em vigor a partir desta terça-feira (Alfredo Risk)

O preço do etanol combus­tível começou outubro em alta e subiu pela segunda semana consecutiva nas unidades pro­dutoras do estado. Segundo dados divulgados na sexta-fei­ra, dia 2, pelo Centro de Estu­dos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o hidratado nas usinas paulistas está acima de R$ 1,85.

O litro do produto, que quase chegou a R$ 2,15 no final de fevereiro e passou a maior parte de março, abril e maio na casa de R$ 1,30, che­gou a R$ 1,8151 no início do mês, subiu para R$ 1,8290 em 25 de setembro e agora foi a R$ 1,8642, alta de 1,92%, acu­mulando aumento de 5,75% em duas semanas.

Até dia 22, acumulava bai­xa de 2,96%. No início do mês passado estocava 9,04% de aumento em 20 dias. Chegou a recuar 1,82% de retração na segunda quinze de agosto. Até 31 de julho, o álcool combustí­vel registrava alta de 5,69% em quatro semanas.

O preço do anidro – adi­cionado à gasolina em até 27% – subiu pela terceira semana seguida, depois de retração de 0,35% em 11 de setembro, e está acima de R$ 2,15. Na sex­ta-feira, saltou de R$ 2,1107 para R$ 2,1706. Até dia 4, em nove semanas, acumulava 3,33% de aumento, após queda de 2,69% em 15 dias – a corre­ção acumulada era de 21,42% nas oito semanas anteriores a 26 de junho.

No dia 30, a Petrobras rea­justou o preço do litro da ga­solina vendida em suas refina­rias em 5% e o do óleo diesel automotivo (S10 e S500) em 3%. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o percentual de aumento re­presenta um acréscimo de R$ 0,0831 no litro da gasolina e de R$ 0,0489 no litro do diesel.

No dia 23, a estatal já havia aplicado reajuste de 4% no pre­ço do litro da gasolina vendida em suas refinarias. Os valores cobrados pelo óleo diesel para consumo automotivo e maríti­mo foram mantidos. A alta foi de R$ 0,0646 por litro. Os pre­ços dos combustíveis fósseis mantêm quedas no acumula­do do ano, informa a estatal.

Ao todo, a gasolina já so­freu 29 reajustes em 2020 e acumula alta de 9% em sete dias no preço das refinarias. O óleo diesel automotivo so­freu 22 correções e registrava retração de 27,9% antes do aumento do dia 30. Dos 29 reajustes praticados na ga­solina, 14 foram aumentos e 15 reduções. Entre as 22 cor­reções no valor cobrado pelo litro do diesel, houve nove aumentos e treze quedas.

ANP
O último levantamento semanal da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), rea­lizado semanalmente em 108 cidades paulistas, ocorreu en­tre 16 e 22 de agosto porque uma nova empresa está sendo conratada para fazer o serviço. Segundo o estudo, o litro da gasolina custava R$ 4,081 na semana anterior (até dia 15) e depois baixou de R$ 4, chegan­do a R$ 3,977, queda de 2,54%.

Porém, nas bombas, custa entre R$ 4 (R$ 3,999) e R$ 4,60 (R$ 4,599). A nova gasolina, com 5% a mais de octanagem, é vendida por R$ 5,60 (R$ 5,599). O etanol era vendido por R$ 2,564 agora está em R$ 2,533, aumento de 1,2%. Nos postos, custa entre R$ 2,40 (R$ 2,399) e R$ 2,80 (R$ 2,799). O óleo diesel recuou de R$ 3,335 para R$ 3,287, correção de 1,44%. O diesel S10, que antes custava R$ 3,491, agora sai por R$ 3,381, baixa de 3,15%.

Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,533 para o litro do etanol e de R$ 3,977 para o da gasolina, ain­da é mais vantajoso abastecer com o derivado de cana-de­-açúcar, já que a paridade está em 63,7% – deixa de ser van­tagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%.

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