Tribuna Ribeirão
Economia

Etanol começa o ano ‘sem vantagem’

© Fernando Frazão/Agência Brasil

O consumidor deve analisar o desempenho de seu veículo antes de abastecer. A relação en­tre o preço do etanol e o da ga­solina está no limite, em 69,1%, segundo o mais recente levanta­mento semanal da Agência Na­cional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), rea­lizado entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, mas chegou a 70% no início do mês passado.

De acordo com a ANP, o litro da gasolina vendida em Ribeirão Preto custa, em média, R$ 4,273, queda de 0,2% em relação aos R$ 4,283 do levantamento an­terior, realizado entre os dias 20 e 26 de dezembro. O do etanol custa, em média, R$ 2,954, ou 0,3% abaixo dos R$ 2,962 da pe­núltima semana de dezembro.

Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,954 para o litro do etanol e de R$ 4,273 para o da gasolina, já não é tão vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade está no limi­te – deixa de ser vantagem en­cher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar quando a relação chega a 70%.

Porém, por causa dos avan­ços tecnológicos e da melhor qualidade do etanol produzido no Brasil, especialistas dizem que este índice pode chegar a 80%. No estado de São Paulo, maior produtor nacional, a pari­dade é de 71,07%.

Em Ribeirão Preto, a gaso­lina aditivada sai por R$ 4,442, alta de 0,8% na comparação com os R$ 4,407 do período anterior.

O litro do óleo diesel é vendi­do, em média, por R$ 3,588, au­mento de 2,7% em comparação com os R$ 3,495 da penúltima semana de dezembro. O litro do diesel S10 custa R$ 3,693, alta de 1,8% em relação aos R$ 3,627 cobrados até dia 26.

Nos postos de Ribeirão Pre­to, o litro da gasolina custa entre R$ 4 (R$ 3,999) e R$ 4,60 (R$ 4,599). A nova, com 5% a mais de octanagem, é vendida por até R$ 5,60 (R$ 5,599). O etanol custa entre R$ 2,50 (R$ 2,499) a R$ 3,00 (R$ 2,999), mas alguns revendedores já elevaram o pre­ço para R$ 3,10 (R$ 3,099).

O preço do etanol hidrata­do subiu pela segunda semana seguida nas unidades produto­ras do estado e continua acima de R$ 2 nas usinas paulistas. Os dados foram divulgados em 30 de dezembro pelo Centro de Estudos Avançados em Econo­mia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

O litro do produto saltou de R$ 2,0403 para R$ 2,0466, aumento de 0,31%. Acumula elevação de 15,31% em quatro meses, segundo os dados se­manais do Cepea. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – caiu, mas segue acima de R$ 2,40. No final do ano, baixou de R$ 2,4131 para R$ 2,4054, queda de 0,32%. Em cerca de 120 dias, acumula ele­vação aumento de 15,02%.

Gasolina
Desde 29 de dezembro, o valor da gasolina está 5% mais caro nas refinarias da Petrobras. O litro do óleo die­sel subiu 4%, anunciou a es­tatal. Com a medida, o preço médio da gasolina da estatal vendida para as distribuido­ras aumentou R$ 0,09 e pas­sou a R$ 1,84 por litro.

No acumulado do ano, houve redução de 4,1% no preço da gasolina. Segundo a estatal, em 2020 foram fei­tos 41 reajustes nesse com­bustível, sendo 20 aumentos e 21 reduções no valor. Para o óleo diesel, o valor para as distribuidoras aumentou R$ 0,08, chegando a R$ 2,02 por litro.

O diesel acumula queda de 13,2 % no ano, em um total de 32 reajustes, com 17 aumentos e 15 reduções no valor. Estas foram os últimos reajustes de 2020 anunciados pela estatal. Antes, em 3 dezembro, havia reduzido o preço do litro da ga­solina em 2% e manteve inalte­rados os do diesel.

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