Mulheres de Ribeirão Preto se juntaram nessa quinta-feira (28) e relataram abusos sexuais e violências que sofreram de homens. Os casos foram publicados na rede social Twitter, com a #exposedRP.
Os relatos atingiram grandes proporções e a hashtag foi parar entre os assuntos mais comentados da rede social em São Paulo.
Na oportunidade, dois perfis, intitulados como @exposedRP e @exposedRP2, foram criados e faziam algumas publicações e compartilhamentos desses relatos. Porém, ainda nessa quinta-feira, ambos foram deletados.
No entanto, outra conta, intitulada @exposedRP3, continua compartilhando os relatos no Twitter. Além disso, há uma conta na plataforma Instagram, com o nome de @ex.posedrp, que também está divulgando os casos.
Em algumas das publicações, há relatos de abusos que teriam sido praticados por professores de escolas de Ribeirão Preto. Também circula no Twitter, uma lista com nome de pessoas que teriam cometido esses crimes.
O Jornal Tribuna entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo que, por meio de nota, informou que a Polícia Civil ampliou o atendimento da Delegacia Eletrônica em 25 de março, incluindo os casos de violência doméstica, que têm prioridade.
“O registro do B.O. eletrônico deve ser feito pelo site. As ocorrências de violência doméstica são analisadas e encaminhadas para investigação pela delegacia ou DDM mais próxima da vítima”, completou em nota.
Todas as delegacias territoriais do Estado seguem funcionando regularmente, como as 132 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), incluindo as 10 unidades 24h. Além das delegacias especializadas, as demais unidades policiais utilizam o Protocolo Único de Atendimento, que estabelece padrão de acolhimento para casos de violência doméstica.