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Estudante da USP em RP é destaque na ‘Forbes’

DIVULGAÇÃO/FORBES

A estudante Verena Pac­cola Menezes, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pre­to (FMRP) da USP, entrou na lista da Forbes Under 30, reconhecimento dado aos jo­vens com menos de 30 anos que tiveram maior destaque e influência no ano. Ao todo, a revista premia 90 pessoas em 15 categorias diferentes. Cada categoria recebe de 1 a 2 destaques, como foi o caso da estudante na categoria Ci­ência e Educação.

De acordo com Verena, ganhar o destaque de Ciên­cia e Educação na Forbes “vai muito além de uma conquista pessoal, mas uma conquista coletiva. Eu luto muito por uma equidade de gênero na ciência. Como uma mulher que cresceu na ciência, eu sei da desigual­dade nessa área e quero lutar contra isso, quero inspirar a nova geração de meninas e estar na Forbes é uma forma de mostrar para essas meni­nas do que elas são capazes”. Como exemplo, Verena cita uma mensagem recebida pelas redes sociais de uma mãe, que contou que sua fi­lha, ao ver a estudante pela televisão, disse que quer ser médica astronauta.

Em 2022, Verena recebeu diversos prêmios por des­cobrir mais de 25 asteroides nunca descritos. A nomeação de destaque na revista passou por uma avaliação “seguindo métricas e critérios objetivos e subjetivos. Além da cate­goria Ciência e Educação, a Forbes também premia jo­vens nas áreas de Arquitetu­ra, Design e Urbanismo, Ar­tes dramáticas, Artes plásticas e Literatura, Esportes, Finan­ças, Gastronomia, Indústria e Empreendedorismo, Marketing e Publicidade, Moda, Música, Tecnologia e Inovação, Tercei­ro setor e Empreendedorismo social, Varejo e E-commerce e Web e E-sports.

“Minha madrinha fazia pesquisa e ela tinha um microscópio velho e me deu, eu levava para a escola e colocava formigas e folhas de árvore para analisar”, diz a estudante – NEILA ROCHA (ASCOM/SEAPC/MCTI)

No futuro, a estudante conta que quer terminar a graduação em Medicina pela FMRP e almeja fazer residên­cia em Neurocirurgia. Além disso, também planeja se es­pecializar em Medicina Espa­cial, e sonha em ser a primei­ra brasileira a ir para o espaço e receber um Prêmio Nobel. “Junto a isso, quero conti­nuar inspirando meninas na ciência e divulgar ainda mais a importância do trabalho científico”, reforça Verena.

No primeiro domingo de 2023, Verena também foi des­taque no programa do Lucia­no Huck, na TV Globo.

Caminhada até a Forbes
Aos 4 anos de idade, a estudante Verena Paccola, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (FMRP), já nutria um olhar questionador e curioso sobre o mundo. Um exemplo dessa característica é que ela leva­va um microscópio na esco­la no dia em que as crianças podiam levar brinquedos.

“Minha madrinha fazia pesquisa e ela tinha um mi­croscópio velho e me deu, eu levava para a escola e coloca­va formigas e folhas de árvo­re para analisar. Isso marca muito a minha história, por­que eu me considero cientista desde então. Para mim, ser pesquisador é quando você começa a buscar as respos­tas para as perguntas sobre o mundo”, conta.

Verena cursou o ensino médio no Colégio Técnico de Campinas, da Unicamp, e se formou como técnica em Enfermagem. Após se formar no ensino médio, ela desen­volveu uma pesquisa na área de Neurociência Computacio­nal para pessoas com Trans­torno do Espectro Autista, no Hospital Albert Einstein, por um ano. Também fez a inscrição e foi aceita na Uni­versidade da Columbia Britâ­nica no Canadá, em 2019. No final do mesmo ano, Verena voltou ao Brasil e decidiu es­tudar para cursar Medicina na USP em 2020. Ela ganhou bolsa para um cursinho pre­paratório e estudou para o vestibular em meio à angús­tia da pandemia. “Eu passei em Medicina na FMRP pelo Sistema de Seleção Unifica­da (Sisu) em abril de 2021 e um dos melhores momentos foi contar para minha mãe e para a minha avó. Foi muito emocionante”, relembra.

Nascida em Indaiatuba, interior de São Paulo, Vere­na possui um histórico de excelência em diversas áre­as, como em campeonatos de robótica, olimpíadas de neurociência e até de visita à Organização das Nações Unidas (ONU). Em dezem­bro de 2021, ela recebeu uma conquista: foi premiada pela descoberta de um asteroide classificado como importan­te no programa Caça Aste­roides da Nasa e do Minis­tério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). (Infor­mações Jornal USP).

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