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Estado se mobiliza contra arboviroses 

Governo de São Paulo pretende fazer uma mobilização contra arboviroses como dengue, zika vírus e chikungunya na próxima sexta-feira (1º)  (Fábio Rodrigues-Pozzebom-Ag.Br.)

O governo de São Paulo pretende fazer uma mobilização contra arboviroses como dengue, zika vírus e chikungunya na próxima sexta-feira, 1º de março, realizando ações de combate a mosquitos transmissores como Aedes aegypti, além de orientação da população nos 645 municípios paulistas. 
 
A iniciativa, chamada de “Dia D de Mobilização Estadual”, foi definida durante reunião de sexta-feira, 23 de fevereiro, no Centro de Operações de Emergências (COE), e contou com participação da Secretaria Estadual da Saúde, Defesa Civil, Secretaria da Educação e do Exército. 
 
Entre as ações, haverá iniciativas especiais em escolas, com o apoio das secretarias da Educação e da Saúde, além de mobilização de equipes para atendimento da população e ações em residências para eliminação de mosquitos como o Aedes aegypti. Antes disso, o COE do Estado de São Paulo intensificou ações para combater as arboviroses a partir desta segunda-feira (26). 
 
Contará com o apoio do Exército para ações de limpeza urbana e orientação da população. Também criou o portal “Dengue100Dúvidas”, com 100 questionamentos mais comuns entre a população sobre dengue, zika e chikungunya, e com respostas dos profissionais de saúde.  
 
O serviço “Dengue100Dúvidas” se torna um importante aliado para desmistificar fake news que circulam nas redes sociais e orientar a população sobre o combate ao mosquito. O acesso já está disponível no link ww.dengue100duvidas.sp.gov.br. 
 
Segundo o governo estadual, o efetivo de profissionais que atuará nessa operação será definido de acordo com a necessidade e situação epidemiológica de cada município, e todos os profissionais receberão tratamento da Secretaria da Saúde. 
 
“Estamos avançando nas ações contra a dengue. Na última semana destinamos mais de R$ 205 milhões aos municípios paulistas para combate às arboviroses e agora vamos contar com o apoio fundamental do exército nas ações. É hora de juntarmos esforços por um bem maior que é a população paulista”, disse o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva. 
 
Além destas ações, o Estado disponibilizará de forma online, para todas as prefeituras, a campanha “A água mais mortal pode estar no seu quintal”, um material didático e comunicativo para distribuição à população. Estes informes, também serão distribuídos para todas as escolas públicas do estado, tanto municipal, quanto estadual, e podendo ser distribuído também nas escolas particulares. 
 
Para auxiliar e agilizar o resultado dos testes em até 70%, a partir desta quarta-feira (28), o Instituto Adolfo Lutz (IAL) iniciará a automatização dos exames com novos equipamentos para que os resultados de dengue analisados pela unidade possam ser entregues às prefeituras de forma mais ágil para melhor controle epidemiológico do Estado. 
 
Além dos recursos destinados aos municípios via programa IGM SUS Paulista, o Estado também disponibilizou mais de 600 equipamentos portáteis de fumacê para apoio às prefeituras e realizou ações educativas em escolas da rede estadual, rodovias e pontos de grande circulação de pessoas como estações de trem e metrô.  
 
O número de mortos por dengue no estado de São Paulo neste ano subiu para 17, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. As mortes foram registradas nas cidades de Bauru (uma), Batatais (uma), Bebedouro (uma), Franca (uma), Guarulhos (uma), Matão (uma), Marília (duas), Parisi (uma), Pederneiras (duas), Pindamonhangaba (duas), Tremembé (uma), Taubaté (duas) e na capital (uma). 
 
Entre os dias 1º de janeiro e 21 de fevereiro, foram confirmados 75.568 casos de dengue em todo o estado, de acordo com o painel de monitoramento da Secretaria de Saúde. Segundo a secretaria, 52.792 casos estão em investigação. Em todo o ano passado, o estado registrou 321.289 casos de dengue. 
 
Ribeirão Preto enfrenta mais uma epidemia de dengue, desta vez de nível 2. Já são 2.488 ocorrências este ano, além de 7.810 sob investigação. Uma semana atrás eram 1.828. Em sete dias, o Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e da febre chikungunya – fez mais 660 vítimas, aumento de 36,11%.  
 
A média diária neste ano é de 49 ocorrências, uma a cada 29 minutos, aproximadamente. Os dados são do período entre 1º de janeiro e 20 de fevereiro. São 153 notificações de casos suspeitos por dia. Neste mês são 616 pacientes infectados, 31 por dia, um a cada 46 minutos.  
 
São 1.872 em janeiro, ante 801 de dezembro, 1.071 a mais e alta de 133,71%. Na comparação com o primeiro mês de 2023, quando foram 402 pessoas pegaram dengue, o aumento chega a 365,67%. São 1.470 a mais. na comparação com os 1.291 do primeiro bimestre do ano passado, são 1.197 a mais, avanço de 92,72% 
 
Até agora, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, não há nenhum óbito confirmado em 2024. Até o início do mês havia uma morte sob investigação, de uma idosa que estava com a doença e faleceu.  Foram oito falecimentos em decorrência da doença em 2023, três em março, duas em abril, duas em maio e uma em junho. Em 2022 ocorreu um óbito.  
 

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