O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque a tiros na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 400 feridos, segundo uma agência de notícias utilizada pelos extremistas como propaganda. “O ataque em Las Vegas foi conduzido por um soldado do Estado Islâmico e foi realizado em resposta ao chamado para que alvos da coalizão sejam atacados”, escreveu o grupo na página na internet, se referindo à coalizão aérea liderada pelos americanos que combate o grupo no Oriente Médio.
Segundo o comunicado do grupo, o autor do ataque, que não foi nomeado pelo grupo, teria se convertido ao Islamismo há alguns meses. No entanto, a nota não trouxe evidências de que a reivindicação do ataque fosse verdadeira. O Estado Islâmico costuma assumir a autoria de ataques cometidos por indivíduos que podem ser inspirados pelas mensagens extremistas do grupo, mas que não possuem ligações conhecidas com a entidade.
Segundo as autoridades, o atirador, identificado como Stephen Craig Paddock, foi encontrado morto em um quarto de hotel com mais de dez tipos de armas diferentes. O xerife Joseph Lombardo informou em coletiva de imprensa que 406 pessoas foram levadas para hospitais e, entre estas, 50 tiveram a morte confirmada, incluindo um policial.
Segundo Lombardo, Paddock teria feito check-in no Hotel Mandalay Bay Cassino no dia 28 de setembro e foi encontrado morto dentro do quarto, após ter realizado o tiroteio. O Departamento de Segurança Nacional do Estados Unidos divulgou que não há uma “ameaça específica” envolvendo locais públicos no país após o incidente, considerado o pior ataque a tiros da história moderna dos EUA. O episódio ocorreu quando dezenas de milhares de pessoas viam um show em um festival de música.