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Espetáculo trará Myriam Rios a RP

DIVULGAÇÃO

A atriz Myrian Rios estará no Teatro Municipal de Ribeirão, em 27 de novembro, última sex­ta-feira do mês, às 20 horas, com o espetáculo “Rainha Ester”. Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 – meia-entrada para estudantes e professores de escolas públicas e particulares (mediante apre­sentação de documento com­probatório como carteirinha da instituição, boleto de mensali­dade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG).

Estão á venda no site do Mega Bilheteria (www.me­gabilheteria.com). O Teatro Municipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra onli­ne há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas, mas receberá no máximo 200 por causa dos protocolos de prevenção da covid-19 – o estacionamen­to tem 40 vagas. Mais infor­mações pelos telefones (16) 3625-6841. Censura: 14 anos.

Rainha Ester
Na história da humanida­de, poucas mulheres foram responsáveis pela salvação de uma nação. A Rainha Ester, esposa de Xerxes, imperador persa, foi uma delas. Ela é evi­denciada na Bíblia como uma prova dos desígnios de Deus pela proteção do seu povo. Uma intriga entre um ministro do Imperador e o líder do povo judeu quase fez com que o per­sa editasse uma lei autorizando o extermínio em massa de to­dos os hebreus.

Mas nesse ínterim, surge Ester, considerada uma das mulheres de maior beleza do reino. Colocada de lado pelo imperador, sua rainha, Vasti, foi substituída por Ester. Mas ele não sabia da origem judai­ca da nova esposa. Quando estava para ser promulgada a lei, Ester revelou sua iden­tidade e a lei foi promulgada de forma mais branda, per­mitindo aos judeus poderem se defender. Assim todo um povo foi poupado da extin­ção. Este é o tema central des­sa peça. Mas, como tudo isso aconteceu? Só assistindo.

A cultura mundial tem mostrado a história de vários heróis em diferentes períodos, cada qual exaltando o povo, a etnia ou a região a que perten­ce. Então, na civilização mo­derna, temos a descrição des­ses exemplos estampados em uma iconografia e um registro escrito imensos. Não é diferen­te com o povo judeu.

Mesmo assim, ainda se mantém passagens obscuras que precisam ser reveladas. A saga de Ester, que se torna rainha contra sua vontade, e assim salva, no antigo Im­pério Persa, o povo judeu do extermínio, continua obscura para os que não sejam estu­diosos da Bíblia. Esta monta­gem justifica-se por trazer, ao grande público, este período de grande importância para a história da humanidade.

Se Ester não tivesse salvo seu povo, talvez não tivésse­mos o nascimento de Jesus Cristo, a aí a nossa história seria outra. Daí a importância de um relevante fato ter a ne­cessidade de ser recontado. No nosso caso, em forma teatral.

E, como o drama de Ester é profundamente teatral, cremos estar nos utilizando do meio certo para a recuperação desta saga. O texto é de Cyrano Ro­salém, com direção de Rogério Fabiano, direção de produção de Gerardo Franco e direção musi­cal de Miguel Briamonte. A rea­lização é da MR Artes Cênicas e Splendore Produções e Eventos.

Myrian Rios iniciou a car­reira de atriz em 1977 na Rede Globo, aos 17 anos. “Escrava Isaura”, “O feijão e o sonho”, “Coração alado”, “O amor é nosso” e “Memórias de amor” foram as primeiras novelas marcantes. O reconhecimento do seu trabalho foi selado nas novelas “Bambolê”, “Marron Glacê”, “Ti Ti Ti”, “Pecado ras­gado” e “O Clone”.

Apresentou o “Fantástico”, estreou o programa “Vídeo Show” e ficou à frente como apresentadora por dois anos, mas foi no programa musical de grande audiência, “O Globo de Ouro”, que permaneceu por mais tempo. Foram dez anos.

Foi a Branca de Neve do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” e participou da série “Aquarela do Brasil”. Completou 43 anos de carreira dos quais a maior parte passou atuando na Rede Globo. Também atuou na ex­tinta Manchete na série “Flora­das na Serra” e na Record, na novela “Tiro e queda”.

No teatro, produziu e prota­gonizou os musicais infantis “O Sonho de Alice” e “A Bela Ador­mecida”. Também produziu e atuou na comédia “O cama­rim”. No cinema participou do filme “A filha dos Trapalhões”, “Banana Split”, “O mudo” e de uma produção italiana chamada “Uma voz”. No momento, está interpretando a personagem Ruth Goulart, diretora da escola Ruth Goulart , na novela do SBT “As aventuras de Poliana”.

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