A especialista em psicopedagoga, Aline Mori, lança oficialmente seu primeiro livro em 7 de março, domingo, em sistema “drive thru”, das 9h30 às 12h30, nas dependências do Colégio Vita et Pax, localizado no Jardim Recreio, Zona Oeste de Ribeirão Preto.
Publicado pela Appris Editora, o livro intitulado “Fracasso Escolar e Formação Docente Inicial – Intrínsecas Relações” é resultado da pesquisa de campo (aprovada pelo Conselho de Ética em Pesquisa) realizada pela autora para o TCC da Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Universitário Barão de Mauá.
A motivação da autora para a pesquisa partiu de suas observações e vivências educacionais ao longo da carreira profissional e acadêmica. No livro, Aline Mori questiona, primeiramente, se os cursos de graduação que formam professores capacitam os futuros docentes com diversidade de possibilidades didáticas – formas de aplicar conteúdos.
Pergunta se isso os permitem flexibilizar a maneira de ensinar em sala de aula, desvinculando-se dos rígidos resquícios do modelo educacional herdado da reforma educacional de 1964. Que consequências esse rito ultrapassado causa no futuro educador? Tais questionamentos são apontados no livro.
Essa relação intrínseca, destaca a autora, advém – por exemplo – de os cursos de licenciatura requererem atualizações quanto à disciplina didática, os modelos de estágio obrigatório, estando o formato educacional ainda sob influência da reforma educacional de 1964. “É dessa relação de que falo: formação inicial docente em condição que caminha paralelamente à vivência rotineira escolar em que um abismo de realidade se evidencia”, diz.
“A disciplina didática, como norteadora dos cursos de licenciatura, com exemplificação real dos próprios professores universitários, seria já um caminho próspero contra o fracasso escolar a fim de que a formação dos licenciandos não mais se encontrasse à mercê de um modelo – pode-se dizer – ultrapassado, de uma época de exceção e que, evidentemente, não vem funcionando ao longo do tempo”, aponta a pesquisadora Aline Mori.
De acordo com ela, enquanto o ensino superior não assume uma reformulação pertinente a transformações, a formação continuada do docente precisa possibilitar acesso específico a questões efetivamente relevantes que possam minimamente suprir a carência que a formação inicial deixa.
O foco no professor e na aprendizagem, em sua formação técnica ampla que lhe garanta o acesso a didáticas várias para que o instinto não seja um recurso, mas o conhecimento fundamentado, aliviando o estresse, a insegurança e o desgaste de todas as ordens, entre outras questões tão importantes, como o sucesso escolar.