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Escorpião: Ribeirão Preto soma 1.683 ataques 

Já são 1.683 casos em dez meses deste ano, 14,41% acima das 1.471 do mesmo período de 2022; outubro registrou novo recorde histórico com 231 ataques (Reprodução)

Segundo o balanço mais recente divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) – ligada à Secretaria Municipal da Saúde –, Ribeirão Preto fechou o ano passado com 1.808 ocorrências envolvendo ataques de escorpião, média de quase cinco por dia, um a cada quatro minutos e 48 segundos.  
 
São 169 mais e alta de 10,31% em relação aos 1.639 de 2021. Em dez meses deste ano já são mais de 1.600. Chegou a 1.683 com os dados de outubro, quando 231 casos foram registrados novo recorde histórico , 19 a mais que os 212 de setembro, alta de 8,96%. Em relação ao mesmo período de 2022, quando ocorreram 187 ataques, o aumento é de 23,53%. São 44 a mais.  
 
O total de outubro é o maior volume de 2023 também ocorreram 159 em janeiro, 147 em fevereiro, 151 em março, 111 em abril, 158 em maio, 112 em junho, 210 em julho e 192 em agosto Também representa novo recorde na cidade desde 2012, que antes pertencia a novembro de 2019, quando 203 pessoas procuraram atendimento por causa do aracnídeo. 
 
A quantidade de casos neste ano já é 14,15% superior as 1.471 ocorrência
s registradas em dez meses de 2022 alem dos187 de outubro, registrou 105 no primeiro mês, 133 no segundo, 172 no terceiro, 161 no quarto, 112 no quinto, 124 no sexto, 170 no sétimo, 170 no oitavo e 137 no nono mês. São 212 a mais em 2023, média de cinco por dia.
 
 
Em 2022 No ano passado, outubro (187) e dezembro (177) foram os meses com maior número de picadas, seguidos por março (172). O mês mais tranquilo de 2022 foi janeiro, com 105. Em novembro foram 160. Desde 1º de janeiro de 2020 e até o dia 31 de outubro foram registrados 6.798. 
 
Junho, julho e dezembro de 2014 e fevereiro e abril de 2018 são os períodos mensais com menos ocorrências: seis em cada. O ano com menor número de ataques foi 2014, com 128, seguido por 2013, com 144. O mais perigoso até agora é 2022. Depois vem 2020, o primeiro ano da pandemia de coronavírus, com 1.668, quando muita gente ficou em casa por causa do lockdown. Em 2019 foram 1.534.  
 
Desde 2012 – Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e da Devisa. Desde 2012, Ribeirão Preto já registrou 10.235 ocorrências envolvendo escorpiões, duas por dia. Porém, até 2019, quando foram constatados 1.534 casos, não havia ultrapassado a barreira dos três dígitos. 
 
Mortes – Ribeirão Preto já soma duas mortes por ataque de escorpião neste ano. Um menino de seis anos morreu em 19 de agosto, após ter sido picado por um escorpião dentro de seu quarto, na cama, na Vila Carvalho, Zona Norte da cidade.  
 
Um mês antes, em 19 de julho, uma menina de quatro anos morreu após ataque no Jardim Jandaia, na mesma região. Em pouco mais de onze anos, foram constatados, em Ribeirão Preto, seis óbitos em decorrência de picadas de escorpião: um em 2018, outro em 2020, dois em 2021, um no dia 19 de julho e o do garoto de seis anos em 19 de agosto. 
 
Mais comum A espécie de escorpião mais comum nas cidades é a “Tityus serrulatus”, conhecido como “escorpião amarelo”. Trata-se de um tipo urbano, frequentador de esgotos ou redes pluviais, e considerado o mais perigoso da América Latina. Para não correr risco de morte, a pessoa tem de ser atendida em, no máximo, quatro horas.  
 
É preciso tomar soro contra o veneno e analgésico para aliviar a dor. A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde informa que em todo caso de acidente com animal peçonhento a vítima deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica. 
 
Caso seja necessário, o posto ou hospital deverá encaminhar o paciente para avaliação da toxicologia e necessidade de aplicação do soro antiescorpiônico, de acordo com a gravidade. O período do verão, de dezembro a março, exige maior cuidado em relação aos acidentes com escorpiões. 
 
O clima úmido e quente é ideal para o aparecimento destes animais, que se abrigam em esgotos e entulhos. Eles habitam o meio urbano e se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns também em locais próximos a áreas com acúmulo de lixo. Escondem-se em calçados e sobem em camas. 
 
O balanço dos ataques em RP 
Ataques em 2012 – 158 
Ataques em 2013 – 144 
Ataques em 2014 – 128 
Ataques em 2015 – 267 
Ataques em 2016 – 241 
Ataques em 2017 – 150 
Ataques em 2018 – 815 
Ataques em 2019 – 1.534 
Ataques em 2020 – 1.668 
Ataques em 2021 – 1.639 
Ataques em 2022 – 1.808 
Ataque em 2023   1.683 * 
* Até 31 de outubro 
Total de ataques: 10.235 
Fonte: Sinan Net e Divisão de Vigilância Epidemiológica 
 

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