Tribuna Ribeirão
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Escola, Educação e Inteligência (8)

O que tem sido aprendido sobre a relação entre cérebro e inteligência é tão significativo quanto o que se conhece sobre genética e inteligência. Os avanços tecnológicos para mapear e entender o funcionamento e a estrutura do cérebro tem avançado em muito o nosso co­nhecimento sobre a inteligência. Estas novas tecnologias têm, também, nos fornecido da­dos necessários para desenvolver novas teorias. Uma dessas teorias é a teoria da integração parietal-frontal e suas extensões, que têm fornecido o mapeamento de quais partes do cérebro parecem ser as mais importantes para a inteligência. Essa teoria também interage bem com as teorias cognitivas em revelar como a inteligência funciona, haja vista que há fortes indicações de que partes específicas do cérebro são associadas com a inteligência geral. Também tem havido progressos em revelar como o cérebro se desenvolve para pessoas de vários níveis inte­lectuais, mostrando-se que o curso do desenvolvimento cerebral é geneticamente controlado, com tentativas para mensurar a herdabilidade de diferentes partes do cérebro, responsáveis pela inteligência.

Do mesmo modo, o conhecimento da cognição e inteligência tem aumentado significa­tivamente ao longo das últimas décadas. Por exemplo, substancial conhecimento tem sido ganho nas ferramentas de mensuração da inteligência. Em função do que tem sido mostrado que inteligência é extremamente estável da infância à maturidade. Por conseguinte, há um modelo estrutural da inteligência humana que tem sido estatisticamente construído e que não é meramente baseado em achismos acerca dos mecanismos e processos cognitivos. Também é conhecido que um fator geral de habilidade cognitiva, derivado de diferentes baterias de testes, é razoavelmente idêntico se todas estas contêm uma mostra representativa do universo dos testes. Este fato é, por si próprio, uma informação estrutural importante sobre as habilida­des cognitivas. Ademais, hoje já se conhece que os componentes do funcionamento cognitivo, tais como, inibição, desconexão, memória de trabalho e atualização são altamente herdáveis.

Assim considerando, entender a infraestrutura da inteligência é tanto teórica quanto prati­camente importante pois é impossível mudar as práticas educacionais sem um pleno entendi­mento da infraestrutura da inteligência. Por que isso? Pelo fato de genes afetarem o cérebro e este controlar o comportamento. Logo, a relação entre genes, cérebro e comportamento deve ser profundamente entendida. Como consequência, um entendimento completo da infraes­trutura da inteligência constitui-se o primeiro passo para entender o que pode e o que não pode ser feito para melhorar a educação. Sem entender completamente a inteligência, conti­nuaremos a ser ineficientes e a usar tentativas malogradas para reformar a educação e sempre estaremos culpando os professores por aquilo que eles não são culpados.

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O que tem sido aprendido sobre a relação entre cérebro e inteligência é tão significativo quanto o que se conhece sobre genética e inteligência. Os avanços tecnológicos para mapear e entender o funcionamento e a estrutura do cérebro tem avançado em muito o nosso co­nhecimento sobre a inteligência. Estas novas tecnologias têm, também, nos fornecido da­dos necessários para desenvolver novas teorias. Uma dessas teorias é a teoria da integração parietal-frontal e suas extensões, que têm fornecido o mapeamento de quais partes do cérebro parecem ser as mais importantes para a inteligência. Essa teoria também interage bem com as teorias cognitivas em revelar como a inteligência funciona, haja vista que há fortes indicações de que partes específicas do cérebro são associadas com a inteligência geral. Também tem havido progressos em revelar como o cérebro se desenvolve para pessoas de vários níveis inte­lectuais, mostrando-se que o curso do desenvolvimento cerebral é geneticamente controlado, com tentativas para mensurar a herdabilidade de diferentes partes do cérebro, responsáveis pela inteligência.

Do mesmo modo, o conhecimento da cognição e inteligência tem aumentado significa­tivamente ao longo das últimas décadas. Por exemplo, substancial conhecimento tem sido ganho nas ferramentas de mensuração da inteligência. Em função do que tem sido mostrado que inteligência é extremamente estável da infância à maturidade. Por conseguinte, há um modelo estrutural da inteligência humana que tem sido estatisticamente construído e que não é meramente baseado em achismos acerca dos mecanismos e processos cognitivos. Também é conhecido que um fator geral de habilidade cognitiva, derivado de diferentes baterias de testes, é razoavelmente idêntico se todas estas contêm uma mostra representativa do universo dos testes. Este fato é, por si próprio, uma informação estrutural importante sobre as habilida­des cognitivas. Ademais, hoje já se conhece que os componentes do funcionamento cognitivo, tais como, inibição, desconexão, memória de trabalho e atualização são altamente herdáveis.

Assim considerando, entender a infraestrutura da inteligência é tanto teórica quanto prati­camente importante pois é impossível mudar as práticas educacionais sem um pleno entendi­mento da infraestrutura da inteligência. Por que isso? Pelo fato de genes afetarem o cérebro e este controlar o comportamento. Logo, a relação entre genes, cérebro e comportamento deve ser profundamente entendida. Como consequência, um entendimento completo da infraes­trutura da inteligência constitui-se o primeiro passo para entender o que pode e o que não pode ser feito para melhorar a educação. Sem entender completamente a inteligência, conti­nuaremos a ser ineficientes e a usar tentativas malogradas para reformar a educação e sempre estaremos culpando os professores por aquilo que eles não são culpados.

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Do mesmo modo, o conhecimento da cognição e inteligência tem aumentado significa­tivamente ao longo das últimas décadas. Por exemplo, substancial conhecimento tem sido ganho nas ferramentas de mensuração da inteligência. Em função do que tem sido mostrado que inteligência é extremamente estável da infância à maturidade. Por conseguinte, há um modelo estrutural da inteligência humana que tem sido estatisticamente construído e que não é meramente baseado em achismos acerca dos mecanismos e processos cognitivos. Também é conhecido que um fator geral de habilidade cognitiva, derivado de diferentes baterias de testes, é razoavelmente idêntico se todas estas contêm uma mostra representativa do universo dos testes. Este fato é, por si próprio, uma informação estrutural importante sobre as habilida­des cognitivas. Ademais, hoje já se conhece que os componentes do funcionamento cognitivo, tais como, inibição, desconexão, memória de trabalho e atualização são altamente herdáveis.

Assim considerando, entender a infraestrutura da inteligência é tanto teórica quanto prati­camente importante pois é impossível mudar as práticas educacionais sem um pleno entendi­mento da infraestrutura da inteligência. Por que isso? Pelo fato de genes afetarem o cérebro e este controlar o comportamento. Logo, a relação entre genes, cérebro e comportamento deve ser profundamente entendida. Como consequência, um entendimento completo da infraes­trutura da inteligência constitui-se o primeiro passo para entender o que pode e o que não pode ser feito para melhorar a educação. Sem entender completamente a inteligência, conti­nuaremos a ser ineficientes e a usar tentativas malogradas para reformar a educação e sempre estaremos culpando os professores por aquilo que eles não são culpados.

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