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Entidades apoiam corte de vereadores

ALFREDO RISK/ ARQUIVO TRIBUNA

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Pre­to (Acirp) e a 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RP) são favorá­veis à redução do número de vereadores para a próxima legislatura (2021-2024), dos atuais 27 para 20. Na semana passada, um projeto de emen­da à Lei Orgânica do Muni­cípio (LOM) deu entrada no Legislativo. Protocolado pelo presidente da Câmara, Lincoln Fernandes (PDT), e pelo presi­dente da Comissão de Consti­tuição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa de Leis, Isaac Antunes (PR), a proposta prevê o corte de cadeiras.

O projeto só não foi lido em plenário porque, no dia em que foi protocolado, após uma reu­nião que durou 40 minutos, não houve consenso entre os parla­mentares. Segundo o presiden­te da Acirp, Dorival Balbino, a volta ao número de 20 vereado­res representará uma economia significativa e bem-vinda neste momento de crise financeira da cidade. “Afinal, tanto o dinheiro para a Câmara, quanto as verbas para educação, saúde e seguran­ça saem do mesmo lugar: o bol­so no contribuinte”, afirma. Ele ressalta ainda que este número de vereadores é suficiente para cumprir demandas legislativas e fiscalizar o Executivo.

Já a OAB de Ribeirão Preto defende o que chama de uma melhor produção por parte dos vereadores, como a fiscalização do Executivo. “Neste sentido, a quantidade não é primor­dial. Assim, a redução se impõe diante da redução das despesas e o retorno do duodécimo aos cofres públicos com destinação certa do valor devolvido”, afirma o presidente da entidade, Luiz Vicente Correa.

Por se tratar de emenda à LOM – considerada a “Consti­tuição Municipal” –, a proposta de redução tem que tramitar por três sessões seguidas. Além disso, o projeto deve ser votado em duas sessões extraordinárias, com intervalo de dez dias entre elas, e para que seja aprovado vai precisar de maioria qualificada de votos – 18 dos 27 vereadores, ou dois terços. Qualquer altera­ção no número de cadeiras do Legislativo tem de ser aprovada até outubro, um ano antes das eleições de 2020.

Na justificativa, os vereado­res dizem que assumiram um compromisso com a popula­ção de melhorar a qualidade de vida dos ribeirão-pretanos e de zelar pelo erário. Garantem que, com 20 parlamentares, todas as regiões e segmentos da cidade estarão bem repre­sentados. Citam, ainda, que se o corte de sete cadeiras for aprovado, nos quatro anos da próxima legislatura a econo­mia na Câmara pode chegar a R$ 25,45 milhões .

Somente com os venci­mentos dos gabinetes seriam cortados R$ 5,61 milhões com subsídios de vereadores, R$ 19,17 milhões com os salários de 35 assessores e R$ 245,28 mil com sete estagiários, totalizan­do aproximadamente R$ 25,03 milhões. Além disso, haveria economia de mais R$ 425,11 mil com material de escritório (R$ 304,16 mil), “aéreo” (R$ 3,89 mil), viagens (R$ 15,2 mil), des­pesas de telefonia (R$ 29,48 mil) e combustível (R$ 72,36 mil).

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