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Energia não terá valor adicional 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que manterá a bandeira verde acionada em novembro para todos os brasileiros. Com a decisão, a conta de luz continuará sem cobrança adicional no próximo mês. Está em vigor há mais de um ano e maio, desde 16 de abril do ano passado, após meses com a “bandeira escassez hídrica”, de R$ 14,20 por quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Foi criada por conta do grave período de seca que o país enfrentou em 2021.
De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, os consumidores pagaram um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, referente à bandeira escassez hídrica. A agência reguladora afirmou que a bandeira verde reflete a melhoria nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

“A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e aí podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do país”, disse o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, em nota.

A expectativa é que as contas sigam sem cobrança adicional nos próximos meses.  A diretoria da Aneel abriu, em agosto, consulta pública para discutir a redução de até 36,9% dos valores das bandeiras tarifárias, taxa adicional cobrada na conta de luz a depender das condições de geração de energia no país. O órgão regulador irá receber sugestões e contribuições sobre o tema até sexta-feira, 6 de outubro.

Após essa fase, o assunto retorna para discussão no colegiado. A área técnica da agência propôs redução em todos os patamares do sistema de bandeiras tarifárias. O parecer embasou o voto apresentado pelo relator do processo, diretor Fernando Mosna, no período da manhã desta terça-feira. Pela proposta, a bandeira amarela terá uma redução de 36,9%, passando de R$ 2,989 para R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh).

Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 6,500 para R$ 4,463, uma redução de 31,3%. E a bandeira vermelha 2 de R$ 9,795 para R$ 7,877, uma diferença de 19,6%. Os percentuais podem ser alterados após análise das contribuições encaminhadas à Aneel durante a consulta pública. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela agência reguladora em 2015, com intuito de sinalizar ao consumidor o custo real da geração de energia no país.

Por outro lado, a medida também atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras de energia. Até então, as empresas eram obrigadas a “carregar” os custos quando a geração de energia ficava mais cara, uma vez que as despesas só eram repassadas às contas de luz no reajuste tarifário anual.

O sistema é composto por quatro patamares. A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia elétrica está baixo. Esse é o patamar que está em vigor desde abril do ano passado, devido aos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

 

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