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Empresas de transporte devem R$ 52 bi em impostos à União

Empresas do setor de trans­porte rodoviário de cargas de­vem R$ 52 bilhões em impostos e tributos à União. O valor é resultado de um levantamento feito pela PGFN (Procuradoria­-Geral da Fazenda Nacional) a pedido do UOL. O governo do presidente Michel Temer (MDB) prometeu manter bene­fícios fiscais para o setor como uma das medidas para pôr fim à greve dos caminhoneiros, con­trariando o Ministério da Fa­zenda. Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.

A greve dos caminhoneiros começou na semana passada. Milhares de motoristas bloquea­ram estradas causando uma crise de desabastecimento de diversos setores como o de combustíveis e alimentos. Na semana passada, em meio às negociações para aca­bar com a greve, o governo federal anunciou uma série de medidas.

Entre elas estava manuten­ção da desoneração sobre a folha de pagamento das empresas de transporte rodoviário de cargas. A medida beneficia empresas que atuam no setor na medida em que elas pagarão menos impos­tos ao governo federal relativos à folha de pagamento de seus fun­cionários.

Em conjunto, as medidas anunciadas pelo governo para conter a greve teriam um impacto de R$ 10 bilhões nos cofres públi­cos por ano. Esse valor, contudo, é um quinto do total da dívida acu­mulada pelo setor de transporte rodoviário de cargas.

Segundo a PGFN, o total da dívida dessas empresas com a União é de R$ 52 bilhões, dos quais R$ 46 bilhões são alvo de ações judiciais de execução fis­cal. O restante, em torno de R$ 6 bilhões, é dívida considerada pelo órgão como regular, ou seja, está parcelada, sob garantia ou suspensa por decisão judicial. A dívida se refere a impostos não pagos como contribuições à Previdência e não recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

A manutenção da desonera­ção sobre a folha de pagamentos para o setor de transporte rodo­viário de cargas prometida por Temer contraria a área técnica do Ministério da Fazenda. Uma nota técnica produzida pelo Ministé­rio da Fazenda Henrique Meirel­les (hoje pré-candidato do MDB à Presidência da República) criti­cou a política de desonerações.

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