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Emprego formal recua no ano em RP 

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta segunda-feira, 30 de outubro, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de setembro deste ano. A economia de Ribeirão Preto fechou o nono mês de 2023 com superávit de 756 empregos com carteira assinada, fruto de 11.191 admissões e 10.435 demissões.

É a sétima alta do ano. Avançou 20,57% na comparação com o saldo de 627 vagas criadas em agosto, resultado de 12.131 contratações e 11.504 rescisões. São 129 postos de trabalho a mais. Em comparação com setembro agosto do ano passado, porém, quando o superávit foi de 1.510 trabalhadores contratados (11.845 admissões e 10.335 demissões), a retração é de 49,93%. São 754 vagas a menos.

Nove meses Em nove meses, o superávit é de 6.421 novos postos de trabalho, fruto de 103.271 contratações e 96.850 rescisões. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 11.812 trabalhadores contratados, soma de 104.028 admissões e 92.216 demissões. O resultado de 2023 é 45,64% inferior. São 5.391 carteiras assinadas a menos.

Os dados também são desfavoráveis quando se observa os doze últimos meses – setembro do ano passado a agosto de 2023. Neste intervalo, Ribeirão Preto registrou 133.064 admissões contra 126.685 desligamentos, saldo positivo de 6.379 novas vagas formais, queda de 53,98% e 7.481 vagas a menos em relação ao superávit de 13.860 do período anterior setembro de 2021 a agosto de 2022, resultado de 135.227 contratações e 121.3678 rescisões.

Ano passado Neste ano, Ribeirão Preto registrou déficit de 385 vagas em janeiro e de 70 em maio e superávit de 1.502 em fevereiro, de 1.151 em março, de 1.263 em abril, 377 em junho e de 1.200 em julho, melhor resultado até aqui. A economia de Ribeirão Preto encerrou o ano passado com superávit de 11.770 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.821 admissões e 122.051 demissões.

A queda chega a 18,26% na comparação com o saldo de 14.400 vagas abertas em 2021, resultado de 119.732 contratações e 105.332 rescisões. São 2.630 postos de trabalho a menos. O déficit de 2.345 vagas de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O melhor resultado do ano passado foi o de abril, com superávit de 2.011 empregos com carteira assinada em Ribeirão Preto.

O saldo de 14.400 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.365 dispensas (90.481 contratações e 92.846 rescisões), a alta em 2021 chega a 708,8%, com 16.765 novas vagas criadas em doze meses.

Ranking Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro do ano passado. Era a 19ª do país. Encerrou o período como o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país.

Comércio tem novo déficit
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, três entre as cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam agosto com superávit de vagas de emprego formal: serviços, construção civil e indústria. O comércio voltou a registrar déficit, assim como a agropecuária.

O comércio fechou setembro com saldo negativo de -84 postos de trabalho, fruto de 2.956 admissões e 3.040 demissões. Em nove meses, contratou 26.422 e dispensou 23.314, superávit de 108. No ano passado, contratou 35.869 e demitiu 32.907, superávit de 2.962.

O setor de serviços registrou 6.4385 contratações e 5.698 rescisões em setembro, saldo de 687 empregos formais. Nos nove primeiros meses, admitiu 59.667 e demitiu 54.888, superávit de 4.779. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.469 e demitiu 68.990, saldo positivo de 7.479.

A construção civil fechou setembro com superávit de sete carteiras assinadas, fruto de 859 admissões e 852 demissões. Nos primeiros nove meses, contratou 8.231 e dispensou 7.640, superávit de 591. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.467 e demitiu 10.529, déficit de 62 vagas.

A indústria admitiu 967 trabalhadores e demitiu 809 em setembro, com saldo positivo de 158 empregos formais criados. Nos nove primeiros meses, admitiu 8.477 e demitiu 7.576 superávit de 901. No ano passado inteiro, contratou 10.602 e demitiu 9.207, superávit de 1.395.

A agropecuária admitiu 24 funcionários e dispensou 36, saldo negativo de doze vagas a mais em setembro. Nos primeiros nove meses, contratou 474 e dispensou 432, superávit de 42. No ano passado, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.  

 

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