O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quinta -feira, 28 de junho, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de abril. A economia de Ribeirão Preto fechou o quinto mês do ano com déficit de 170 empregos com carteira assinada, fruto de 12.457 admissões e 12.627 demissões.
Desacelerou 112,11% na comparação com o saldo de 1.404 vagas abertas em abril – resultado de 13.783 contratações e 12.739 rescisões. São 1.574 postos de trabalho a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.
Em comparação com maio do ano passado, quando o déficit foi de apenas 49 trabalhadores demitidos – 11.066 admissões e 11.115 demissões –, houve queda de 246,94%. São 121 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho.
Nos primeiros cinco meses de 2024 o saldo é de 5.171 novas carteiras de trabalho assinadas (65.594 contratações e 60.423 rescisões), 45,87% acima do superávit de 3.545 empregos formais do mesmo período do ano passado (57.795 admissões e 54.250 de\missões), 1.626 a mais. A cidade ainda registrou superávit em janeiro (825 vagas), fevereiro (1.951, melhor resultado do ano) e março (1.161).
No ano – Em doze meses, o superávit é de 8.716 novos postos de trabalho, fruto de 123.389 contratações e 114.673 rescisões. Nos doze meses anteriores, o saldo foi de 7.405 trabalhadores contratados, resultado de 154.387 admissões e 146.982 demissões. A alta chega a 17,70%. São 1.311 carteiras assinadas a mais.
No ano passado o superávit foi de 6.044 novos postos (135.949 admissões e 129.905 demissões). Em 2022, o saldo foi de 11.761 trabalhadores contratados, resultado de 133.818 admissões e 122.057 demissões. O resultado de 2023 é 48,61% inferior. São 5.717 carteiras assinadas a menos.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou o ano passado com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo, atrás da capital (128.759, melhor resultado do Brasil), Campinas (13.155), Guarulhos (12.501), São José dos Campos (6.966) e Sorocaba (6.133).
Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país. Porém, em dezembro do ano passado, ficou apenas na 5.553ª posição entre 5.570 municípios.
O superávit de 11.761 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,33% inferior na comparação com o saldo de 14.401 vagas abertas em 2021, resultado de 119.728 contratações e 105.327. São 2.640 postos de trabalho a menos.
O déficit de 2.556 vagas de dezembro do ano passado foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O saldo de 14.401 empregos formais de 2021é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões.
Três setores têm déficit em maio
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, três das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam maio com déficit e vagas de emprego formal – construção, indústria e agropecuária – e duas ficaram estáveis: comércio e serviços.
O comércio fechou maio com saldo positivo de quatro postos de trabalho, fruto de 3.481 admissões e 3.477 demissões. No primeiro quinquemestre, contratou 18.120 e dispensou 17.150, superávit de 970. No ano passado, contratou 36.573 e dispensou 35.495, superávit de 1.078.
O setor de serviços registrou 7.111contratações e 7.099 rescisões em maio, superávit de doze empregos formais. Nos cinco primeiros meses, contratou 36.864 e dispensou 33.764, superávit de 3.100. Em 2023, admitiu 77.556 e demitiu 73.416, superávit de 4.140.
A construção civil fechou maio com déficit de oito carteiras assinadas, fruto de 915 admissões e 923 demissões. No primeiro quinquemestre, contratou 5.082 e dispensou 4.637, superávit de 445. No ano passado, contratou 10.492 e dispensou 10.437, superávit de 55.
A indústria admitiu 894 trabalhadores e demitiu 955 em maio, com saldo negativo de 61 empregos formais fechados. Nos cinco primeiros meses, contratou 5.089 e dispensou 4.538, superávit de 551. De janeiro a dezembro do ano passado, admitiu 10.724 e demitiu 9.980, superávit de 744.
A agropecuária admitiu 56 funcionários e dispensou 173, saldo negativo de 117 vagas a menos em maio. No primeiro quinquemestre, contratou 439 e dispensou 334, superávit de 105. De janeiro a dezembro do ano passado, contratou 604 e dispensou 577, superávit de 27.