O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de fevereiro nesta sexta-feira, 28 de março. A economia de Ribeirão Preto fechou o segundo mês do ano com saldo de 2.476 empregos com carteira assinada, fruto de 14.995 admissões e 12.519 demissões. Foi o segundo superávit seguido após déficit em dezembro.
É o melhor saldo desde as 2.731 novas vagas de novembro de 2020 (foram 10.198 contratações e 7.467 rescisões), quando a economia começava a se recuperar da pandemia, antes da segunda onda de covid-19. O pior resultado da década pertence a abril daquele ano, com déficit de 5.668 postos fechados (3.870 admissões e 9.538 demissões).
Avançou 169,13% em comparação com o superávit de 920 vagas abertas em janeiro dezembro – fruto de 13.467 contratações e 12.547 rescisões. São 1.556 vagas de trabalho a mais em fevereiro, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado do Ministério do Trabalho.
Também avançou na comparação com fevereiro de 2024, quando o superávit foi de 1.950 trabalhadores contratados – 13.408 admissões e 11.458 demissões –, crescimento de 26,97% neste ano. São 526 vagas com carteira assinada a mais, indica o Ministério do Trabalho.
No primeiro bimestre, acumula saldo positivo de 3.396 novas carteiras assinadas (28.462 contratações e 25.066 rescisões), 21,50% acima do superávit de 2.795 postos abertos nos dois primeiros meses do ano passado (26.124 admissões e 23.329 demissões), acréscimo de 601 vagas.
Em doze meses, a economia de Ribeirão Preto admitiu 154.234 trabalhadores e demitiu 147.012, superávit de 7.222 novas vagas. Fechou dezembro de 2024 com o pior resultado em pelos menos 15 anos, com déficit de 2.813 vagas, fruto de 9.173 contratações e 11.986 rescisões.
Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.621 novas carteiras de trabalho assinadas (151.896 contratações e 145.275 rescisões), 8,67% acima do superávit de 6.093 empregos formais de 2023 passado (135.968 admissões e 129.875 demissões), 528 a mais.
Em 2024, a cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (845 vagas), fevereiro (1.950, melhor resultado do ano), março (1.145), abril (1.400), julho (555), agosto (1.190), setembro (1.170), outubro (649) e novembro (1.133), além de déficit em maio (-247), junho (-356) e dezembro (-2.813), segundo dados atualizados.
Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.621 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista. O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 155.954 empregos formais
Em 2022, o saldo foi de 11.763 trabalhadores contratados, resultado de 133.812 admissões e 122.049 demissões. O resultado de 2023 é 48,20% inferior. São 5.670 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou 2023 com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país.
O superávit de 11.763 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,36% inferior na comparação com o saldo de 14.408 vagas abertas em 2021, resultado de 119.726 contratações e 105.318. São 2.645 postos de trabalho a menos.
O saldo de 14.408 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões, de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Todos os setores fecharam no ‘azul’
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, os cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam fevereiro com superávit de vagas de emprego formal – comércio, serviços, construção civil, indústria e agropecuária.
O comércio fechou fevereiro com saldo positivo de 461 postos de trabalho, fruto de 4.213 admissões e 3.752 demissões. No primeiro bimestre, contratou 7.756 e demitiu 7.593, superávit de 163. No ano passado, contratou 44.234 e dispensou 41.421, superávit de 2.813.
O setor de serviços registrou 8.298 contratações e 6.849 rescisões em fevereiro, superávit de 1.449 empregos formais. No primeiro bimestre, contratou 15.623 e demitiu 13.757, superávit de 1.866. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.767 e dispensou 81.201, superávit de 2.566.
A construção civil fechou fevereiro com superávit de 188 carteiras assinadas, fruto de 1.081 admissões e 893 demissões. No primeiro bimestre, contratou 2.381 e demitiu 1.699, superávit de 682. De janeiro a dezembro, contratou 11.169 e dispensou 10.744, superávit de 425.
A indústria admitiu 1.343 trabalhadores e demitiu 980 em fevereiro, com saldo de 363 empregos formais abertos. No primeiro bimestre, contratou 2.596 e demitiu 1.908, superávit de 688. Em 2024, contratou 11.959 e dispensou 11.262, superávit de 697.
A agropecuária admitiu 60 funcionários e dispensou outros 45, superávit de 15 postos a menos em fevereiro. No primeiro bimestre, contratou 106 e demitiu 109, déficit de três. No ano passado, contratou 767 e dispensou 647, superávit de 120.